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Papéis apontam ação de doleiro na área de saneamento

A Polícia Federal e a Procuradoria da República estão realizando uma devassa em contratos de concessões públicas em áreas estratégicas como saneamento, energia, aeroportos e rodovias. As investigações foram abertas a partir de documentos apreendidos com  no âmbito da Operação Lava Jato.

O grupo é acusado de manter um esquema de loteamento político, corrupção, superfaturamento, desvios de recursos e lavagem de dinheiro na Petrobras, que abastecia o caixa 2 de partidos como PT, PMDB e PP. O esquema envolvia empreiteiras em “cartel” na estatal petrolífera. A análise do novo material dá indícios de que o grupo atuou em outras áreas do governo. “

Essas empresas tinham interesses em outros ministérios capitaneados por partidos. As empresas são as mesmas que participaram de várias outras obras no Brasil, como ferrovias, rodovias, aeroportos, portos, usinas hidrelétricas, saneamento básico, Minha Casa Minha Vida”, afirmou Costa à Justiça Federal, após a delação premiada.

“Se ela (empresa) deixasse de contribuir com determinado partido, isso ia refletir em outras obras no governo”, disse Costa. Ele afirmou não se lembrar “de nenhuma empresa que deixou de pagar” a propina. Costa revelou que as diretorias da Petrobras eram loteadas entre as três siglas. O esquema serviu para bancar campanhas em 2010. “Usam muito a oração de São Francisco: É dando que se recebe”, disse o ex-diretor.

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