saneamento basico

Paranaense preside fundo nacional com R$ 12 bi para investimentos;

Diz o ditado que um raio não cai no mesmo local. Pode ser que sim, pode ser que não, mas o fato é que o Conselho do Fundo de Investimentos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS), cujo saldo atual para investimentos é de R$ 12 bilhões, será presidido nesta quarta-feira (25), em Brasília, pelo sindicalista Paulo Rossi, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), seção Paraná.

O governo de Beto Richa (PSDB), até agora, não apresentou nenhum projeto para o FI-FGTS, mas outros estados, como Espírito Santo, por exemplo, pleiteará amanhã R$ 1 bi, sendo R$ 700 milhões para a Energisa, que atua no setor de energia, e mais R$ 409 milhões de reais para a CESAN (Companhia Espírito Santense de Saneamento).

O diabo é que os deputados quebram o pau na Assembleia Legislativa para “decidir” quem é o pai da subida do estado à posição de quarta maior economia do país, superando o Rio Grande do Sul. Mas, na vida real, Richa sequer tem projetos.

É vergonhoso dizer que o governador tucano não fez um investimento sequer com dinheiro do estado em infraestrutura, enquanto o sindicalista, numa só canetada, vai liberar R$ 1 bi de recursos dos trabalhadores. No entanto, o FI-FGTS não socorre quem dorme de toca.

Rossi, indicado pela UGT, é um dos 12 membros do conselho que atua de forma tripartite (6 indicados pelo governo federal, 3 pelas confederações patronais e 3 pelas principais centrais sindicais), na gestão da aplicação dos bilionários recursos oriundos do FGTS.

Amanhã será a primeira vez que um dirigente do estado do Paraná presidirá o FI-FGTS, que possui ativos de mais de 60 bilhões em investimentos em infraestrutura nas aéreas de rodovias, portos, aeroportos, hidrovias, saneamento e energia.

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