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Semae perde R$ 4 mi com economia de água

De janeiro até agosto, o Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) deixou de arrecadar R$ 4 milhões esperados para o período. A queda foi motivada pela economia de água promovida pela população ao longo dos últimos oito meses, mesmo que menor que a meta estabelecida pela Prefeitura. O diretor-adjunto do Semae, Dirceu Lorena de Meira, revelou que o Semae tem economizando cerca de R$ 600 mil por mês na compra de água da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), devido à redução do consumo.
Meira contou que a maior parte do investimento do Semae foi destinado para o Plano de Contingência criado pela Prefeitura de Mogi para enfrentar a crise hídrica.
“Com este dinheiro que deixamos de arrecadar, daria para construir quatro reservatórios de água no modelo que fizemos na Vila Rei. Sentimos um grande impacto, especialmente em fevereiro, quando a redução do consumo chegou em 27%. Todas as metas previstas para 2015 passaram a ser repensadas nas reuniões da diretoria. Analisamos o que tinha mais urgência”, esclareceu.
O diretor esclareceu que para combater a crise hídrica, além da redução promovida pela população, o Semae aumentou o número de equipes para resolver vazamentos de água e reforçou a troca de hidrômetros antigos.
“Com o Plano de Contingência, adiamos alguns investimentos como a construção de reservatórios na Chácara Guanabara, no Caputera e no Bela Vista. Pretendemos iniciar nos próximos meses, a criação do reservatório da Chácara Guanabara ou do Bela Vista. Vamos definir o que cabe no orçamento”, informou.
O Plano Diretor de Água e Esgoto vai ser reavaliado no fim do ano. “Toda a economia é benéfica e estimula o uso consciente, mas, por outro lado, reduz a arrecadação e acaba atravancando qualquer tipo de investimento. O Plano Diretor tem vencimento para o fim do ano e vamos contratar uma empresa para reavalia-lo, justamente, para nos habituarmos com as mudanças”, ressaltou Meira.
O diretor revelou que a conta com a Sabesp caiu de R$ 2,8 milhões mensais para cerca de R$ 2,3 milhão. Ele não confirmou se o preço da água vai ser reajustado neste ano. Segundo ele, a Sabesp já teria solicitado o reajuste para a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), no entanto, o Semae ainda não sabe qual índice e se repassará o valor para a população.

Obras de reservatório começam em breve

A construção do reservatório de água da Vila Moraes começará dentro das próximas semanas. A estrutura que tem capacidade para armazenar 8 mil metros cúbicos de água, promete acabar com o problema de abastecimento da região e reduzir o montante de água que é comprada da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp)

A construção do reservatório de água da Vila Moraes começará dentro das próximas semanas. A estrutura que tem capacidade para armazenar 8 mil metros cúbicos de água, promete acabar com o problema de abastecimento da região e reduzir o montante de água que é comprada da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). De acordo com o diretor-adjunto do Serviço Municipal de Águas e Esgotos, Dirceu Lorena de Meira, até 2016, a Caixa Econômica Federal deve liberar o recurso necessário.
Meira informou que ainda não é possível saber quanto de água o Semae deixará de comprar da Sabesp, mas ressaltou que o reservatório da Vila Moraes vai resolver a situação do bairro. “Este reservatório vai funcionar como um pulmão, encherá durante a noite para distribuir a água ao longo do dia”, esclareceu.
Sobre o coletor do ribeirão Ipiranga, o diretor explicou que as documentações necessárias foram enviadas para a Caixa Economia Federal e que as obra serão iniciadas no prazo de quatro meses a contar do dia que o recurso for liberado. (L.N)
Fonte: http://www.portalnews.com.br/_conteudo/2015/09/cidades/12286-semae-deixa-de-arrecadar-r-4-milhoes-com-economia-de-mogianos.html
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