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Zé Filho exonera José Augusto do comando da Agespisa

Os servidores não aceitaram a decisão do Governo e pararam suas atividades durante toda a manhã em forma de protesto. “Todos fomos pegos de surpresa com essa ação do Governo. Não entendemos os motivos da troca dos presidentes se o mandato do governador já está com os dias contados”, declara o presidente do Sindicato dos Urbanitários de Teresina, Francisco Ferreira.

O Sindicato não aceita que Manoel de Castro Dias seja nomeado presidente pois o acusam de não ser presente na empresa e alertam que se a decisão não for revista, irão tomar medidas radicais. “Se o governador não voltar atrás, os trabalhadores vão radicalizar ocupando a presidência da empresa. O que importa é que não deixaremos que Manoel exerça o cargo de presidente, pois ele não conseguirá dar conta das demandas da empresa”, conta Francisco.

Atualizado às 11h40

Faltando apenas 26 dias para encerrar o mandato do governador Zé Filho (PMDB), foi anunciada na manhã de hoje (05) a exoneração do presidente da Agespisa, José Augusto Nunes. O novo presidente da empresa já foi nomeado e será um técnico de carreira, Manoel de Castro Dias, que ficará na vaga de forma temporária.

Os motivos para a saída do presidente da empresa ainda não foram esclarecidos. A reportagem do O DIA tentou entrar em contato com ele, mas a assessoria informou que ele estava viajando. O governador Zé Filho também não se pronunciou sobre a saída.

José Augusto Nunes é o terceiro gestor a deixar a equipe de governo de Zé Filho faltando poucos dias para o final da gestão. Além dele, a deputada estadual Ana Paula (PMDB) pediu exoneração da Secretaria de Justiça e já retornou os trabalhos na Assembleia Legislativa.

O secretário de Saúde, Mirócles Veras, também pediu exoneração do cargo. Ele alegou questões pessoais para deixar a pasta. A secretaria passa a ser administrada agora por José Fortes, ex-secretário de Planejamento na gestão do ex-prefeito Elmano Férrer.

O diretor técnico fica no cargo até a Assembleia Legislativa realize a sabatina que irá aprovar ou não o nome do futuro presidente apresentado pelo governador. O conselho de administração da Agespisa também participa da escolha novo presidente da instituição.

Servidores da Agespisa protestam por exoneração e prometem evitar posse de novo presidente

Os funcionários da Agespisa realizaram na manhã desta sexta-feira(05) um protesto na frente da sede da empresa condenando a substituição do presidente José Augusto de Carvalho Gonçalves Nunes por Manoel de Castro Dias. O oficio da substituição é de 04 de dezembro.

A mudança no comando da empresa desagradou funcionários que temem a suspensão do pagamento de salários e os acordos feitos com a antiga diretoria. O presidente do sindicato dos Urbanitários do Estado do Piauí (Sintepi), Francisco Ferreira de Sousa, afirmou que os servidores não permitirão que assuma a presidência.

“Vamos invadir a presidência. Ele não é bem-vindo e não vai sentar naquela cadeira. Nós não concordamos com a mudança, essas pessoas que foram nomeadas são inúteis para empresa. Desse jeito a Agespisa vai ficar inviável”, disse Ferreira.

O sindicalista questiona o fato de a mudança ter sido promovida, faltando tão pouco tempo para o fim para a gestão do governador Antônio Jose Moraes Sousa Filho, o Zé Filho.

“Nós não estávamos esperando esse ato do governador. Por que fazer isso no apagar das luzes, faltando 25 dias para acabar o governo?”, questiona.

Ferreira alegou que a nomeação é ilegal, pois o presidente da Agespisa, antes de assumir o cargo, sempre tem que ser sabatinado pelos deputados na Assembleia Legislativa. “Isso é ilegal. Vamos ao Ministério Público e também vamos entrar com uma ação no TCE (Tribunal de Contas do Estado) pedindo a revogação da decisão do governador Zé Filho”, finalizou.

Praticamente todos os funcionários abandonaram seus serviços e estão pelos corredores da empresa. No local trabalham 1.360 funcionários.
Fonte: Cidade Verde

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