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Ações estratégicas promovem equilíbrio do abastecimento de água no DF

Caesb explica que, em caso de necessidade de desabastecimento temporário, atua conforme cada situação

Parte da população do Distrito Federal, principalmente aquela que mora em localidades atendidas por pequenos mananciais e poços profundos, tem sentido problemas de falta d’água em alguns períodos. A Companhia de Saneamento Ambiental do DF Caesb tem feito uma série de manobras para restabelecer o equilíbrio do abastecimento nas últimas duas semanas.

As regiões de Sobradinho, Planaltina, São Sebastião, Jardim Botânico e parte do Lago Sul têm sido as mais afetadas.

No caso de Sobradinho e Planaltina foi necessário contingenciar o abastecimento devido à repentina redução da disponibilidade de água no ribeirão Pipiripau, principal manancial dessas localidades. A Agência Reguladora de Águas (Adasa), responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos, atuou no sentido de alocar mais água para as cidades e, no último final de semana, foi possível restabelecer o abastecimento na região.

Abastecimento das regiões

Já São Sebastião, Jardim Botânico, Setor de Mansões Dom Bosco e parte do Lago Sul (QIs 26 a 29) enfrentam situação semelhante, mas por outros motivos. Essas localidades são abastecidas por transferência do Sistema Torto-Santa Maria, pelo Córrego Cabeça de Veado e por poços profundos. Alguns desses poços sofreram paradas bruscas de funcionamento, seja por interrupção no fornecimento elétrico, seja por panes elétricas ou mecânicas, obrigando o acionamento imediato de equipes de manutenção para a correção dos problemas.

Porém, tendo em vista o alto consumo, foram necessárias interrupções emergenciais no abastecimento para buscar o reequilíbrio do sistema. As populações que moram em regiões mais altas – como a Vila do Boa, em São Sebastião – sentiram o problema por mais tempo, exatamente devido à demora no restabelecimento das pressões normais de abastecimento.

Na data de hoje (terça, 24/9), por meio de ajustes no sistema, houve acréscimo significativo na transferência de água para esse sistema, com aumento na vazão em 24 litros por segundo, o que tem colaborado na normalização do abastecimento dessa região.

Programação individualizada

A Caesb explica que, em caso de necessidade de desabastecimento temporário, atua conforme cada situação.

Se uma rede ou uma unidade operacional devem sofrer manutenção, mas sem urgência, a Caesb programa a melhor data para o serviço e, antecipadamente, informa a população. É a falta d’água programada.

Quando ocorre falha em um equipamento, falta de energia ou ainda redução repentina na quantidade de água do manancial, devido a outros usos, e há necessidade imediata de paralisação do abastecimento para os serviços de manutenção e controle, trata-se de falta d’água emergencial – e, neste caso, não é possível avisar com antecedência. É o que vem ocorrendo nas localidades citadas nesta matéria.

Em ambos os casos não é racionamento. São manobras para permitir os serviços e a recuperação mais rápida do abastecimento. Racionamento é uma operação realizada quando o problema é contínuo e, portanto, previsível. Foi o que ocorreu durante a crise hídrica que se estendeu entre 2017 e 2018.

Fonte: Agência Brasilia.

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