Skip to content
quarta-feira, maio 18, 2022
Últimas Notícias:
  • Análise do aproveitamento do lodo de estações de tratamento de água em pavimentos
  • Destinação de Resíduos: Empreendedores assumem compromisso para destinar resíduos corretamente
  • Resistência de moradores dificulta avanço do saneamento no país
  • O governador Rodrigo Garcia liberou na segunda-feira, 16, R$ 298,2 milhões para obras e serviços na região metropolitana de São Paulo
  • Energias renováveis: um futuro sustentável
Portal Saneamento Básico

Portal Saneamento Básico

O maior portal de Saneamento Básico da internet!

  • Notícias
    • Abastecimento de Água
    • Drenagem
    • Esgoto
    • Resíduos Sólidos
    • Opinião
    • Outros
  • Acervo Técnico
    • Abastecimento de Água
    • Drenagem
    • Esgoto
    • Resíduos Sólidos
    • Outros
  • Guia de Compras
  • Licitações
  • Vagas
  • Eventos e Cursos
  • Vídeos
  • Mídia Kit
  • Login

Até quando vale ressuscitar e esgotar volumes mortos em SP?

  • Geral
  • julho 24, 2014

São Paulo – O Sistema Cantareira falece a olhos vistos. Seu volume de água útil acabou. Sobrou apenas o volume morto para abastecer cerca de 9 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo. Mas a reserva técnica já dá sinais de exaustão: o nível de água marca 16,6% nesta quarta-feira (23). Para afastar preocupações, o governo anunciou um backup: pretende recorrer ao volume morto do Alto Tietê.

Especialistas ouvidos por EXAME.com veem com ressalvas a proposta, anunciada nesta semana, de utilizar 25 bilhões de litros da reserva técnica do sistema a partir de agosto. O motivo é simples: é insustentável ressuscitar reservas atrás de reservas e esgotar uma a uma.

Como medida emergencial para contornar a crise hídrica, o Alto Tietê já vem socorrendo os bairros da capital paulista há algumas semanas, o que tem feito seus níveis caírem em ritmo alarmante.

Para piorar, o uso do volume morto do manancial deve garantir menos de um mês de sobrevida ao manancial. Resultado: sem ajuda de São Pedro, os dois maiores sistemas que abastecem a Grande São Paulo podem entrar em coma até o final do ano.

O raciocínio de que a crise atual será resolvida com novas fontes de água se mostra perigoso.

“Esses mananciais precisam ser preservados e não explorados à exaustão. É uma questão de preservação da qualidade da água”, diz Roberta Baptista Rodrigues, doutora em recursos hídricos e professora dos cursos de Engenharia Ambiental e Sanitária e de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi.

“Recuperar esses sistemas vai ser muito mais complicado, mesmo com chuvas. À medida que o nível da água reduz, aumenta a taxa de evaporação, porque o solo fica mais seco e em contato com a atmosfera. Assim, a água da chuva infiltra e evapora”, explica.

Segundo Roberta, a estratégia do governo de afastar o racionamento tem se revelado um “tiro no pé”, a medida que aumentam as reclamações de moradores sobre faltas temporárias de água. A Sabesp nega que se trate de rodízio, mas, sim, de manutenções na rede de distribuição.

Racionamento

Sujeitar 9 milhões de pessoas a regime de racionamento não é uma decisão fácil. “Mas é necessária”, afirma Marco Antonio Palermo, doutor em engenharia de recursos hídricos pela USP.

“O uso do volume morto é uma estratégia paliativa e muito deletéria, que não trata o problema de forma estrutural. Pior, está virando rotina. Isso não pode ser prática de uma política de gestão de recursos hídricos, que deve focar na produção de água e no uso do volume útil”, defende.

Segundo ele, se São Paulo tivesse iniciado o rodízio no começo do ano, não teria sido necessário recorrer à reserva técnica, que só seria usada como estratégia última. “E se as chuvas não vierem em quantidade suficiente, o que vai sobrar para fazer rodízio depois?”, pergunta.

Questionado sobre outras medidas emergenciais de contornar a crise, como a tentativa de fazer chover no Alto Tietê, o especialista taxa: “É tolice. Se funcionasse, era só colocar todos os aviões da FAB [a Força Aérea Brasileira] para bombardear nuvens e produzir chuva”.

A prática citada tem sido adotada há cinco meses no Cantareira e, segundo a Sabesp, provocou a queda de cerca de 11,5 bilhões de litros nos reservatórios, o que representa 1,2% de todo o volume do sistema.

“Ainda que tardio, o racionamento ainda é a melhor solução”, defende Palermo.

Fonte: Revista Exame
Leia mais: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/ate-quando-vale-ressuscitar-e-esgotar-volumes-mortos-em-sp” title=”Até quando vale ressuscitar e esgotar volumes mortos em SP?” target

AnteriorAnteriorFibria manterá estratégia de cogeração de energia
PróximoGoiás quer R$ 1,9 bi do Tesouro para capitalizar a CelgPróximo

Deixe um comentário Cancelar resposta

Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

Ultrafiltração

Capacitação e Treinamento

Capacitação e Treinamento

Acervo Técnico

Análise do aproveitamento do lodo de estações de tratamento de água em pavimentos

1 min de leitura

O presente estudo teve como objetivo analisar uma disposição final ambientalmente adequada, economicamente viável e tecnicamente praticável dos lodos de estação de tratamento de água como sub-camadas dos pavimentos, analisando o comportamento mecânico do lodo da ETA Mambu-Branco pelo ensaio Índice de Suporte Califórnia e análises de características físico químicas do material.

Energias renováveis: um futuro sustentável

2 min de leitura

Muita energia vem do Sol para a Terra, mas pouco é aproveitado. Uma parte da radiação solar fornece calor, outra forma os ventos, outra, os potenciais hidráulicos dos rios (pela evaporação e condensação), outra, as correntes marinhas.

Vídeos

tequaly

Você já conhece a estrutura da Tequaly?

0 min de leitura

É muito fácil se impressionar com a estrutura da Tequaly, são mais de 100 mil m² de espaço, sendo 5 mil de área administrativa e todo o restante de área fabril.

bf-dias

B&F Dias diversifica sua linha de produtos e também é solução para tratamento de água

0 min de leitura
assista-agora

Vídeo aula: Implantação e Gestão de Concessionária de Saneamento

0 min de leitura
Futuro aguas

FILME: O Futuro das Águas: o desafio do século

1 min de leitura

Eventos e Cursos

Ciclo Completo do Saneamento

Data: 20/05

O curso Ciclo Completo do Saneamento é uma oportunidade para o nivelamento de informações entre todos os colaboradores de uma concessionária sobre as várias etapas do processo, desde a captação da água bruta no manancial, tratamento, distribuição ao usuário, bem como a coleta e transporte do esgoto, tratamento, monitoramento e devolução ao corpo receptor. 

Mais informações »

Compliance no Saneamento e o Impacto da Agenda ESG

Data: 08/06

A disciplina visa apresentar a importância do compliance na estruturação e operação de projetos de saneamento, assim como o impacto da agenda ESG no setor.

Mais informações »

Plano de Negócio – Concessões de Saneamento

Data: 07/07 e 14/07

Este curso visa capacitar interessados em ingressar ou evoluir profissionalmente neste mercado!

Mais informações »

Parceiros

Superbac
suez
bf-dias
aquamec
paques-logo-home.jpg
Penetron
logo-bioproj
clean environment brasil
logo-netzsch
Conaut
DENORA

Sobre Nós

Como mostrar o que acontece e o que acontecerá para os profissionais que trabalham direta ou indiretamente com águas de abastecimento público, esgotos domésticos, resíduos sólidos urbanos, micro e macro drenagem? Quais serão as próximas leis, investimentos e ações que vão impactar sua cidade ou seu negócio?

Continuar lendo…

Anuncie Conosco

Clique Aqui!

Endereço

Alameda dos Jurupis, 1005 – Salas 111 e 112, São Paulo/SP – CEP: 04088-003

Telefone

(11) 3473-1207

Newsletter

 ©2022 Portal Saneamento Básico. Todos os Direitos Reservados.