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Aterro de Santo André ganha quatro anos de vida útil

O aterro municipal de Santo André voltou a receber, nesta segunda-feira (17), a totalidade do lixo produzido na cidade. O município gera diariamente 750 toneladas de resíduos sólidos.

Nos últimos seis anos, a maior parte do lixo andreense (92%) era destinada para o aterro Lara, em Mauá, o que obrigava o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) a desembolsar R$ 12 milhões por ano. Isso ocorria porque o aterro andreense não tinha mais capacidade para receber lixo.

A ampliação do espaço possibilitou a reabertura. A nova área totaliza 12 mil m², recebeu investimentos de R$ 7 milhões, e terá vida útil de três a quatro anos.

A previsão inicial do Semasa era abrir o espaço em novembro do ano passado, mas segundo a autarquia, houve demora na liberação da licença de operação por parte da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).

O fim do custo de R$ 12 milhões anuais vai ajudar a reforçar o caixa da autarquia, que terá que fazer novos investimentos para evitar que a cidade tenha que novamente que recorrer aos serviços de um aterro privado.

Investimentos
Um dos gastos que ainda pesam na conta do Semasa é o valor pago para a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) tratar o chorume resultante do lixo depositado no aterro.

Por mês, a autarquia andreense gasta entre R$ 100 mil e R$ 120 mil para enviar o líquido para a companhia estadual, na Estação de Tratamento do Piqueri.

A Estação de Tratamento localizada no aterro da Cidade São Jorge não tem capacidade para tratar o chorume da forma adequada.

Com esse recurso que deixaremos de gastar, um dos projetos em curso é a adequação dessa Estação para adequar e reduzir o valor que a gente paga lá na ETE Piqueri“, explica o diretor de resíduos sólidos do Semasa, Ed Ferreira dos Santos.

Segunda fase
O principal investimento do Semasa, no entanto, é uma nova ampliação do aterro municipal. A segunda fase de ampliação deve sair do papel em dois anos e vai acrescentar mais 28 mil m²disponíveis para receber resíduos.

Vamos ampliar para chegar a pelo menos oito anos [de vida útil]. Mas vai depender muito da educação das pessoas. Pedimos para que os moradores possam aderir ao sistema de coleta seletiva, contribuir com a cidade. Mais tempo, ou menos tempo de vida útil, depende da gente“, afirma o superintendente do Semasa, Sebastião Ney Vaz Júnior.

As obras da segunda fase – que dependem da retirada de prédios administrativos -, devem começar ainda neste ano.

Fonte: Repórter Diário
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