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GPS vai ajudar Sabesp a localizar pontos de vazamento

Há 12 anos, o trabalho de Ailton da Cruz, 40, é distinguir os diferentes sons da água pelos encanamentos do subsolo de São Paulo.

É preciso ter ouvido bom, explica, enquanto segura um aparelho de geofonamento (capaz de amplificar o som do subsolo e, por consequência, o som dos encanamentos). Qualquer mudança nessa sinfonia pode significar que ele achou um vazamento.

A Sabesp trabalha agora para unir a experiência de profissionais como Ailton a um dispositivo eletrônico que torne mais precisa e mais fácil a detecção de vazamentos no subsolo.

Hoje, ao terminar seu trabalho, Ailton usa um giz ou uma tinta em spray para marcar no asfalto o local em que operários da Sabesp devem cavar para consertar o vazamento.

Eventuais imprecisões na marcação podem fazer com que equipes de reparo tenham gasto de tempo e de trabalho desnecessário até achar o ponto certo.

Aí entra esse novo invento. Tudo começa com um smartphone acoplado ao tradicional aparelho de geofonamento. Um aplicativo, ainda em desenvolvimento, marca a coordenada geográfica em que o técnico trabalha e ainda grava o som das tubulações.

O som gravado é analisado em gráficos, e a gente consegue montar um banco de dados diz Marcelo Miki, gerente de pesquisas da Sabesp. Segundo ele, com esse banco de dados, será possível traçar um perfil do som dos vazamentos da região metropolitana.

Em cada tipo de asfalto, cada tipo de solo ou de tubulação o vazamento faz um som diferente. Se nós tivermos isso catalogado, podemos tornar nossas análises mais precisas.

Em desenvolvimento com a USP, o aparelho deve ter pleno funcionamento em cerca de três anos.

 

Fonte: Folha

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