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Ipatinga passa a contar com plano municipal de saneamento básico

A prefeita de Ipatinga, Cecília Ferramenta, assinou, nessa sexta-feira (10), o termo de compromisso para elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB). A assinatura foi feita na sede da Agência de Água da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (IBIO – AGB Doce), em Governador Valadares.

Sem fins lucrativos, a agência será a executora do projeto, sob a coordenação do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba (CBH-Piracicaba). O plano será elaborado com recursos oriundos da cobrança pelo uso da água na Bacia do Rio Piracicaba.

Investir em saneamento básico é assegurar a qualidade de vida à população, as condições dignas de moradia e a preservação do meio ambiente. Ipatinga sempre se destacou neste sentido.Tanto que é a primeira cidade da América Latina a contar com um sistema capaz de tratar todo o seu esgoto. Ainda assim, precisamos avançar e as condições para isso serão estabelecidas com este planejamento“, diz a chefe do executivo.

O plano tem o objetivo de investigar as condições de saneamento básico de todos os municípios brasileiros, por meio das atuações dos órgãos públicos e empresas privadas. Com isto, será possível efetivar uma avaliação sobre a oferta e a qualidade dos serviços prestados, além de possibilitar análises das condições ambientais e suas implicações diretas com a saúde e a qualidade de vida da população.

Em Ipatinga, o diagnostico irá contemplar os quatro eixos do setor de saneamento que são: abastecimento de água, esgotamentos sanitário, limpeza urbana e manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais, para um período de 20 anos. A participação popular será assegurada durante as fases de elaboração do plano, com envolvimento da sociedade na aprovação, execução e avaliação e revisão a cada quatro anos.

A contratação da empresa responsável pela elaboração do plano será realizada por meio de licitação, em processo acompanhado e supervisionado pelo IBIO-AGB Doce e pelo CBH- Piracicaba.

Não haverá contrapartida financeira por parte do poder público, mas caberá ao município fornecer suporte técnico e informações; indicar representantes para o Comitê Executivo do Plano; instalar, por meio de decreto municipal, um Comitê de Coordenação do Plano e disponibilizar infraestrutura para a realização de reuniões e consultas públicas.

O plano de saneamento básico atende à diretriz do Programa de Universalização do Saneamento (P41) e, a partir de deste ano, passa a ser uma exigência legal para o acesso dos municípios brasileiros aos recursos federais destinados a projetos de saneamento básico e urbanização.

Fonte: G1
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