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Conclusão de obra de usina que deverá produzir energia a partir do lixo é adiada para 2020

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“Desta forma, somente após a entrega e a montagem de todos os equipamentos do Galpão de CDR; Prédio de Gaseificação, Planta de Geração e Estação de Tratamento de Efluente, ocorrerão as etapas de testes e de comissionamento de toda a planta da Usina Termoquímica de Boa Esperança/MG”, informou a empresa.

Somente após todos os testes, os responsáveis vão saber se a produção de energia do gás é viável e se existe ou não a geração de resíduos.

“Apesar da importância deste empreendimento, devemos sempre lembrar que trata-se de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento. Por esse motivo, a geração efetiva de energia, a partir do gás de síntese obtido através do processo de gaseificação do CDR (Combustível Derivado de Resíduos Sólidos), cuja matéria prima é o lixo ‘in natura”, somente poderá ser confirmada após a realização de todos os testes e comissionamento da Usina”, informou a empresa.

1ª usina do tipo no país

Com investimento de R$ 32 milhões, o projeto deverá gerar 1MW, o que corresponde a 25% de toda energia utilizada no município de Boa Esperança.

As obras da usina começaram em abril de 2018. O projeto é experimental, mas se der certo, poderá ser solução para o problema do lixo em muitas cidades brasileiras. A área tem quase oito mil metros e fica bem ao lado do lixão da cidade. A usina será a primeira do país com a produção de energia utilizando o gás gerado da transformação do lixo.

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Energia elétrica 

Segundo Furnas, a energia será gerada por meio de um processo que vai utilizar a gaseificação a leito fluidizado, uma tecnologia 100% nacional, que emite menos poluentes que outros processos já existentes. Com a instalação da usina, todo o lixo depositado no aterro sanitário da cidade e os novos resíduos que forem recolhidos no município servirão de combustível para a geração de energia elétrica.

Ao contrário do que é determinado pela lei de resíduos sólidos, criada em 2010, Boa Esperança é uma das cidades brasileiras que ainda possuem lixão. Na cidade, são produzidas diariamente 40 toneladas de lixo. A meta da usina é utilizar todo o volume gerado por dia e acabar com o que foi acumulado ao longo de 15 anos nesse espaço.

A equipe responsável pela construção e manutenção da usina garante que as 23 pessoas que trabalham no lixão serão incorporadas à operação da usina.

Fonte: G1.

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