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Prefeitura afirma que reajuste de 33% na tarifa de água está suspenso

O aumento na tarifa de água em Itu (SP) está causando polêmica na cidade. O reajuste de 33%, anunciado pela concessionária Águas de Itu, está suspenso, segundo a prefeitura. O prefeito Antonio Tuíze se reuniu no fim da tarde de terça-feira (14) com representantes da concessionária para discutir o aumento.

O aumento começou a valer no começo do mês e por enquanto está mantido, conforme afirmação da concessionária Águas de Itu. O reajuste nas contas, previsto em contrato, vai atingir 54 mil ligações de água em casas, comércio e indústria. Com a mudança, uma família que pagava o mínimo que era de R$ 24, agora vai pagar R$ 33. Os moradores reclamam porque eles ficaram quase um ano sem água em casa. O racionamento na cidade durou dez meses.

O prefeito disse que esse índice de aplicação ainda precisa ser estudado. Na reunião de terça-feira, Antonio Tuíze recebeu os documentos que pedem o aumento, mas a prefeitura não deu um prazo para entregar a análise e definir a data de aplicação do reajuste. Tuíze garantiu que, até que essa data seja estabelecida, nenhuma conta vai seralterada.

Em nota, a concessionária Águas de Itu informou que o reajuste de tarifa faz parte do contrato de concessãoassinado entre a prefeitura e a empresa. “Porém, desde 2012, a prefeitura de Itu e a agência reguladora não liberaram as correções nos valores da tarifa de água e de esgoto. Isto gerou uma situação delicada para Águas de Itu, que realizou os investimentos e arcou com todos os custos extras para minimizar o impacto da maior crise hídrica da história da cidade”, informou.

Segundo a empresa, as perdas de receita somadas aos impactos da elevação dos custos de
energia e dos insumos para tratamento de água e a realização de obras não previstas no contrato de concessão ou antecipadas em relação ao cronograma oficial geraram um desequilíbrio no contrato. “Sem uma resposta concreta da prefeitura, a concessionária terá reduzida sua capacidade de investir, o que comprometerá a execução de obras estratégicas, como o aumento da capacidade de reserva de água”, concluiu.

 

 

 

Fonte: G1

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