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Prefeitura pede empréstimo de R$ 10 milhões à Caixa para tratar mais água

A Câmara de Piracicaba (SP) analisa projeto de lei de autoria do Executivo que permite a contratação de financiamento no valor de R$ 10 milhões para a ampliação da capacidade da Estação de Tratamento de Água (ETA) Capim Fino. Com o investimento, o volume água processada na unidade saltaria para 2.000 litros por segundo — atualmente é de 1.300 litros por segundo.

O projeto, assinado pelo prefeito Gabriel Ferrato (PSDB), foi encaminhado nesta quarta-feira (26) aos vereadores. Ainda não há data definida para a votação do texto, que autoriza o município a emprestar o recurso da Caixa Econômica Federal por meio do Programa Federal de Serviços Urbanos de Água e Esgoto, do Ministério das Cidades.

A contrapartida da Prefeitura prevista no projeto é de R$ 1,1 milhão. O valor financiado deverá ser quitado em até 20 anos pelo Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae). O montante de R$ 11,1 milhões seria suficiente para a segunda etapa da reforma e modernização da estação de água, que inclui construção de unidades de armazenamento e dosagem de produto químicos e quatro novas bases de filtração.

O Semae já executa, também com verba federal, a primeira etapa das obras, que deve aumentar de 1.300 para 1.800 litros por segundo a capacidade de tratamento de água. Não foi informada a data de conclusão desta fase em andamento. A ETA Capim Fino trata água retirada do Rio Corumbataí, que é responsável por 90% do abastecimento de Piracicaba.

O Semae possui outras duas unidades de tratamento, que processam 600 litros de água captadas do Rio Piracicaba por segundo. “Com as modificações pretendidas na ETA Capim Fino, a cidade deverá alcançar de maneira contínua a otimização do seu processo de tratamento de água, suprindo a demanda por mais 15 anos”, informou a assessoria da Prefeitura.

Desperdício
Problemas na rede de distribuição do Semae fazem com que 45% da água captada seja desperdiçada em vazamentos antes de chegar às casas dos moradores. O Plano Diretor de Perdas Físicas prevê investimentos de R$ 30 milhões nos próximos 20 anos para que o desperdício atinja níveis aceitáveis pelo padrão internacional, que fica entre 20% e 25%. A rede de distribuição de água de Piracicaba tem 1.450 quilômetros de extensão.

Fonte: G1
Veja mais: http://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2014/02/prefeitura-pede-emprestimo-de-r-10-milhoes-caixa-para-tratar-mais-agua.html

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