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Reunião entre Copasa e PBH discute limpeza da bacia da Pampulha

Uma reunião feita entre a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), nesta quarta-feira (22), discutiu ações para a limpeza da bacia da Pampulha, em Belo Horizonte. Segundo a superintendência, o projeto para implantaçã de uma estação de tratamento feito por meio de “jardins filtrantes”, está concluído. O tratamento será aplicado nos córregos Água Funda e Bom Jesus, que deságuam na Lagoa da Pampulha.

De acordo com a Sudecap, a expectativa é que as obras sejam iniciadas ainda em 2015, mas não há data definida. “O projeto está concluído e o orçamento está sendo elaborado para definição final dos investimentos a serem feitos pelo Município”, informa a nota encaminhada pela superintendência.

“A Sudecap está avaliando a viabilidade de utilização desta mesma tecnologia em outros córregos afluentes à Lagoa da Pampulha”, acrescenta a nota da prefeitura sobre a possibilidade de estender o tratamento a outros pontos de poluição das águas da lagoa. O documento cita, ainda, a avaliação da modernização da estação de tratamento já existente na entrada dos córregos Ressaca e Sarandi.

Segundo a Copasa, as ações serão feitas em conjunto e serão intensificadas.

A sub-bacia hidrográfica do Córrego Água Funda é a segunda maior responsável pelo aporte de sedimentos e de esgotos à Lagoa da Pampulha, segundo a Sudecap. O maior é o conjunto formado pelas sub-bacias dos córregos Sarandi e Ressaca.

Na última semana, durante entrevista coletiva que anunciou a ida de Márcio Lacerda (PSB) ao Vaticano, o prefeito de Belo Horizonte falou da contratação de projetos de limpeza da Lagoa da Pampulha antes das obras de captação de esgoto da Copasa. “Nós resolvemos não esperar a Copasa concluir o trabalho de captação [de esgoto]”, disse. “Vamos fazer também o tratamento dos córregos. Dos principais córregos que deságuam na Pampulha”, acrescentou Lacerda.

Ele informou, ainda, que a prefeitura já preparava a contratação dos trabalhos, que tinham previsão de início no segundo semestre deste ano.

Na ocasião, a Copasa informou que as obras estavam atrasadas por causa do impasse ligado às desapropriações em áreas próximas aos córregos que deságuam na lagoa.

O prazo para limpar a Lagoa da Pampulha está cada dia menor, já que o Complexo Arquitetônico da Pampulha concorre a Patrimônio Cultural da Humanidade. Uma equipe técnica da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) estará em Belo Horizonte em setembro para avaliar o local. A decisão será tomada em meados do ano que vem.

Discussões sobre o projeto no início do ano
Em fevereiro, a Sudecap informou que havia contratado o projeto para melhorar a qualidade das águas dos córregos Água Funda e Bom Jesus. Ele seria composto por canal de admissão, gradeamento para retenção de sólidos grosseiros, unidades para retenção de sedimentos e etapa de tratamento biológico, incluindo biofiltros e unidades com plantas [conjunto conhecido como jardins filtrantes].

A tecnologia chamada de “jardins filtrantes” corresponde a uma solução de mais baixos custos de implantação e operação, conforme explicou a Sudecap. O processo que exclui tratamentos químicos seria responsável por reduzir a “carga poluidora da Lagoa da Pampulha”.

 

Fonte: G1

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