Skip to content
sábado, junho 25, 2022
Últimas Notícias:
  • Saneamento e o marco legal: em que pé estamos, Brasil?
  • Na ordem de prioridade, o que deve vir primeiro: o saneamento básico ou saneamento moral? Você decide
  • Descoberta enzima que decompõe plástico em menos de um dia
  • Laboratório para caracterização e gestão de resíduos sólidos é inaugurado em Presidente Prudente/SP
  • Alternativas de usos sustentáveis para o efluente final e lodo gerados na ETE Insular- Florianópolis/SC
Portal Saneamento Básico

Portal Saneamento Básico

O maior portal de Saneamento Básico da internet!

  • Notícias
    • Abastecimento de Água
    • Drenagem
    • Esgoto
    • Resíduos Sólidos
    • Opinião
    • Outros
  • Acervo Técnico
    • Abastecimento de Água
    • Drenagem
    • Esgoto
    • Resíduos Sólidos
    • Outros
  • Guia de Compras
  • Licitações
  • Vagas
  • Eventos e Cursos
  • Vídeos
  • Mídia Kit
  • Login

Solução para os lixões ainda se arrasta no país

  • Geral
  • janeiro 2, 2014

O ano de 2014 poderia ser marcado pela eliminação total dos lixões no Brasil, como prevê a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Entretanto, a mudança da destinação de lixo, no prazo previsto já foi descartada pelos prefeitos, como o Correio mostrou em 2013. Apesar de responsáveis pela implantação de aterros sanitários, eles alegam falta de verbas e de capacidade técnica — até mesmo para elaborar projetos de captação de recursos da União. Um outro ponto da PNRS, bem mais distante, também chama a atenção: como recuperar as áreas de lixões? Comprovadas fontes de contaminação do ar, do solo e dos lençóis freáticos, os depósitos de lixo, ainda presentes em 1.579 municípios do Brasil, levarão décadas para ser desativados, período no qual precisarão de cuidados e de investimentos para a descontaminação do meio ambiente e a redução de riscos à população.

“O chorume, resíduo proveniente da degradação do lixo, é altamente poluente, mais de 100 vezes que o esgoto“, alerta Gustavo Souto Maior, professor do Núcleo de Estudos Ambientais da Universidade de Brasília (NEA-UnB). O gás metano, outro produto dos lixões, é altamente inflamável e, se acumulado, pode até causar explosões. “Um aterro sem drenagem é uma bomba“, compara Laís Oliveira, pesquisadora do Grupo de Resíduos Sólidos da Universidade Federal de Pernambuco (GRS-UFPE). Ela cita o Morro do Bumba (veja memória) como exemplo dos riscos que uma área abandonada pode causar. “Isso tem de ser tratado para não ser lançado in natura, a torto e à direito. Vários lixões serão encerrados: o que fazer com eles, como preservar o meio ambiente?“, questiona.

O Plano Nacional de Resíduos Sólidos, desdobramento da PNRS, prevê que até 2031 somente as regiões Sul e Sudeste terão 100% das áreas de lixões reabilitadas com medidas como a captação de gases, coleta do chorume, drenagem pluvial, cobertura vegetal, entre outras. No Norte, Nordeste e Centro-Oeste o índice será de 90%. “Durante muito tempo não poderá ser feito qualquer projeto ali (área de lixão). Não pode ter gente morando. O gás gera risco de explosão ou mesmo de intoxicar as pessoas“, explica Souto Maior. Laís Oliveira trabalha no monitoramento ambiental do Aterro Controlado da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. Apesar de o local ser monitorado desde 1994, a pesquisadora lamenta que os prejuízos causados ao meio ambiente ainda não sejam totalmente conhecidos. “Precisamos de poços de monitoramento das águas subterrâneas“, explica. As estruturas só devem ser instaladas este ano, duas décadas depois que a área começou a ser estudada.

“Eu tenho que coordenar o processo, agora quem tem de trazer essas informações (contaminação) são os planos municipais e estaduais (de gestão de resíduos sólidos)“, explicou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, durante o maior evento já realizado sobre o tema no país, em outubro, na 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente. O Sistema Nacional de Informação de Resíduos Sólidos (Sinir) será lançado este ano pelo ministério e deverá compor um retrato dos locais de destinação de resíduos de todo o país. “Não sou eu que preencho (o Sinir). É o mesmo problema do código florestal: eu dependo dos estados e municípios. Eu faço o sistema“, completou a ministra.

Distrito Federal
O Lixão da Estrutural deve ser substituído ainda neste ano pelo Aterro Sanitário de Samambaia, mas pode deixar como legado problemas ambientais e de saúde. “Ele fica colado ao Parque Nacional de Brasília, que é de onde vem a água que abastece mais de 20% do DF. Ou seja, tem que tomar cuidado para ver se o chorume não está caminhando para as áreas aquíferas“, analisa o professor Souto Maior. “São 30 milhões de toneladas de resíduos enterrados. Encerrar a operação não significa só fechar o portão“, explica Paulo Celso dos Reis Gomes, subsecretário de Políticas de Resíduos Sólidos do DF. Segundo ele, um estudo será contratado para medir os passivos ambientais e propor a remediação necessária. “Estamos falando de uma ação na faixa de 20 anos. É preciso manter o pessoal lá, com máquinas e equipamentos para fazer a vigilância, analisar o chorume e o gás“, completa o subsecretário.

Memória

Casos de contaminação

Morro do Bumba, Niterói (RJ)
» Embora inicialmente atribuído a uma explosão de gás metano, o deslizamento de encostas da favela do Bumba foi causada por fissuras nas rochas do topo do morro. A tragédia que vitimou 47 pessoas, durante as chuvas de abril de 2011, no entanto, foi bastante agravada pelo excesso de lixo e a presença de gás debaixo das casas da comunidade, construídas na área de um antigo lixão, conforme apontou o trabalho da perícia.

Shopping Center Norte, São Paulo (SP)
» O centro comercial chegou a ser fechado por dois dias, em outubro de 2011, quando foram constatados altos níveis de gás metano. O shopping foi construído sobre uma área de lixão, desativada na década de 1980. Residências do mesmo bairro passaram pelo problema, devido à proximidade do lixão do Carandiru, operante entre as décadas de 1950 e 1970. Instalações para drenagem do metano foram instaladas.

Aquífero Guarani
» Áreas de recarga do maior reservatório de água doce do mundo estão sob a ameaça de lixões em Ribeirão Preto (SP). Estudos apontam alterações na acidez da água subterrânea, além de forte presença de ferro e manganês.

Entre a madrugada e a manhã de ontem, 1.500 garis da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) retiraram cerca de 369 toneladas de lixo da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Apesar da enorme quantidade de resíduos removida, a companhia afirma que houve uma redução de 9,45% em relação ao ano passado. E, pela primeira vez instalados na orla, os 11 ecopontos receberam, em média, 28 toneladas de materiais recicláveis. Mais de 2,3 milhões de pessoas celebraram o réveillon na praia carioca, curtiram shows, participaram de um beijaço e contemplaram 16 minutos de queima de fogos. Na manhã de ontem, centenas de turistas lotaram as delegacias do bairro de Copacabana para registrar queixa de furto e roubo ou procurar documentos perdidos na areia.

Fonte: Clipping MP
Veja mais: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2014/1/2/solucao-para-os-lixoes-ainda-se-arrasta-no-pais/?searchterm=%C3%A1gua

AnteriorAnteriorDilma vai bem na área social e mal na economia
PróximoPauta do STF terá temas polêmicos como o fim das doações de empresas para políticosPróximo

Deixe um comentário Cancelar resposta

Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

Ultrafiltração

Capacitação e Treinamento

Capacitação e Treinamento

Acervo Técnico

Alternativas de usos sustentáveis para o efluente final e lodo gerados na ETE Insular- Florianópolis/SC

1 min de leitura

Assim, realizou-se um diagnóstico operacional da ETE Insular – Florianópolis/SC, onde constatou-se que são gerados como subprodutos o efluente final e o lodo desaguado, dispostos na Baía Sul e em aterro sanitário, respectivamente.

Consumo e uso de água em entrepostos de pescado dulciaquícola

1 min de leitura

Este trabalho teve como objetivo avaliar o consumo médio de água em processos produtivos na industrialização do filé de tilápia, em entrepostos de pescado dulciaquícola de pequeno e médio porte.

Vídeos

bf-dias

B&F Dias presente no Fórum de Saneamento e Recuperação Energética

0 min de leitura

Os executivos da empresa, Felipe Medeiros e Pedro Amaral, estiveram presentes no Fórum de Saneamento e Recuperação Energética que aconteceu em abril de 2022 na cidade de São Paulo.

Desidratação de Lodo Pieralisi

Conheça as soluções para secagem e desidratação de lodo de ETA, ETE e ETDI da empresa Pieralisi

1 min de leitura
tequaly

Você já conhece a estrutura da Tequaly?

0 min de leitura
bf-dias

B&F Dias diversifica sua linha de produtos e também é solução para tratamento de água

0 min de leitura

Eventos e Cursos

XIII BENCHMARKING INTERNACIONAL RESÍDUOS SÓLIDOS

O BENCHMARKING acontece em Portugal, com inicio no sábado, 02 de julho, na cidade do Porto e término em Lisboa no sábado, 09 de julho.

Mais informações »

Plano de Negócio – Concessões de Saneamento

Data: 07/07 e 14/07

Este curso visa capacitar interessados em ingressar ou evoluir profissionalmente neste mercado!

Mais informações »

Tratamento de Águas de Abastecimento – Sistemas Convencionais e Técnicas Avançadas

Dias 21, 26 e 28 de julho. Das 08:30 às 18:00

O objetivo do curso é apresentar e discutir os principais processos unitários envolvidos no tratamento de águas de abastecimento, seja utilizando sistemas convencionais.

Mais informações »

Parceiros

paques-logo-home.jpg
DENORA
aquamec
Superbac
logo-bioproj
clean environment brasil
Conaut
bf-dias
Penetron
logo-netzsch
suez

Sobre Nós

Como mostrar o que acontece e o que acontecerá para os profissionais que trabalham direta ou indiretamente com águas de abastecimento público, esgotos domésticos, resíduos sólidos urbanos, micro e macro drenagem? Quais serão as próximas leis, investimentos e ações que vão impactar sua cidade ou seu negócio?

Continuar lendo…

Anuncie Conosco

Clique Aqui!

Endereço

Alameda dos Jurupis, 1005 – Salas 111 e 112, São Paulo/SP – CEP: 04088-003

Telefone

(11) 3473-1207

Newsletter

 ©2022 Portal Saneamento Básico. Todos os Direitos Reservados.