saneamento basico

Cagece executou R$ 300 milhões

 

A Cagece executou R$ 300 milhões dos R$ 1,6 bilhão previstos para investimentos em sistemas de abastecimento de água e esgotamento no Ceará. O valor corresponde a 48 obras, que devem ser concluídas até 2017, quando a empresa prevê elevar de 57% para 81% o índice de cobertura de esgoto em Fortaleza.

 

De acordo com o presidente da Cagece, André Facó, a Estação de Tratamento de Água da Zona Oeste da região metropolitana de Fortaleza (ETA Oeste) “está nos seus ajustes finais”, o que aumentará a capacidade de tratamento no volume de água, passando de 1 metro cúbico por segundo para 5 metros cúbicos por segundo.

 

A obra é uma das mais caras entre os 48 projetos segundo dados da Cagece e recebe investimento em torno de R$ 155 milhões. Outras obras desse porte são o sistema adutor e reservação Taquarão, em fase de licitação e orçado em R$ 161 milhões, e a implantação do macro sistema de esgotamento sanitário em Fortaleza (Cocó/Interceptor). “A obra está em andamento e orçada em R$ 85 milhões. O projeto vai aumentar o volume de água tratada em 50%”, diz.

 

Segundo André, mais de 80% dos R$ 1,6 bilhão é do Governo Federal. “Há ainda uma parcela que será destinada pelo Estado e há recursos financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Iberoamericano de Desarrollo (BID) e por um banco alemão”, especifica.

 

Todos os projetos foram enviados ao Ministério de Cidades, que aprovou e liberou os recursos contratados. A Caixa Econômica Federal faz a intermediação dos recursos. Segundo o presidente da Cagece, “em torno de 10% das obras estão concluídas. Mas esse dado é um percentual em ordem de grandeza, já que há obras de pequeno porte que acabam sendo finalizadas mais rapidamente, enquanto outras possuem um nível de complexidade maior, como a adutora de água de Messejana e as ampliações da rede de esgoto de Fortaleza e de Maranguape.

 

Internacionalização

O presidente disse que o projeto de internacionalização da Cagece permite diversificar os negócios da empresa e explorar conhecimentos das atividades de empreendimentos de outros locais. “No entanto, a empresa tem como prioridade manter o foco nas atividades locais antes de buscar algo fora”. 

“É preciso ter claro que o Ceará possui, em alguns casos, mais similaridade com países africanos e latinos do que com muitas cidades brasileiras”, frisa. Segundo André, a seca serve como exemplo. Ele cita que o Ceará não possui água de subsolo e, por isso foram construídos açudes e barragens.

 

 

Últimas Notícias:
Gerenciando Montanhas Lodo

Gerenciando Montanhas de Lodo: O que Pequim Pode Aprender com o Brasil

As lutas do Rio com lodo ilustram graficamente os problemas de água, energia e resíduos interligados que enfrentam as cidades em expansão do mundo, que já possuem mais de metade da humanidade. À medida que essas cidades continuam a crescer, elas gerarão um aumento de 55% na demanda global por água até 2050 e enfatizam a capacidade dos sistemas de gerenciamento de águas residuais.

Leia mais »