O Governo do Estado de Rondônia está próximo de perder mais de setecentos milhões de reais cedidos pelo Governo Federal para a realização de obras de saneamento e esgotamento de Porto Velho.
A capital de Rondônia possui menos de seis por cento de saneamento básico, índices comparáveis apenas a regiões de guerra como o Haiti e Camboja.
Ainda na gestão municipal petista em Porto Velho, esse recurso veio proveniente de uma série de investimentos realizados pelo Governo Federal através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) entre os anos de 2008 e 2010.
Na época jorravam investimentos nos cofres públicos de Porto Velho, dinheiro para habitação, saúde, iluminação pública, entre outros benefícios. Para o saneamento de cem por cento da capital veio uma quantia aproximada á um bilhão de reais.
A prefeitura então resolveu abrir mão da gestão desse serviço, pois teria que abrir uma autarquia municipal para assumir o projeto, para isso, deixou a obra para o Governo do Estado de Rondônia, que já possuía em Porto Velho a CAERD (Companhia de Águas e Esgotos), órgão que seria responsável pelo acompanhamento técnico da obra.
Porém denuncias de irregularidades que iam desde a licitação vencida pela construtora Andrade Gutierrez e até a suspeita dos serviços terem começado sem possuírem sequer um projeto básico, fizeram com que as obras fossem paralisadas.
Com o dinheiro embargado as maquinas deixaram as ruas de Porto Velho e consigo um rastro de destruição. Avenidas inteiras foram destruídas na abertura dos canais para colocação dos canos que atualmente ligam nada a lugar nenhum.
Mas, ainda restam pouco mais de setecentos milhões de reais nos cofres do governo que apenas poderão ser liberado caso seja realizada uma nova licitação para as obras de esgotamento sanitário na capital rondoniense.
O fato é que o prazo limite para o governo estadual apresentar a nova empresa responsável pela obra é até o dia 31 dezembro, caso contrário, o dinheiro retorna para os cofres da União e Porto Velho permanecerá sem saneamento e com suas ruas destruídas por uma obra fantasma.
Fonte: Rondônia Ao vivo
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