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Mais de 30 municípios sofrem com a seca e abril deve ser de poucas chuvas no Estado

  • Meio Ambiente
  • abril 13, 2016

O Governo do Estado admitiu que o Espírito Santo vive a pior crise hídrica dos últimos tempos. Em algumas regiões, a capacidade de abastecimento é para apenas 30 dias

O Governo do Estado anunciou, nesta terça-feira (12), que a escassez de chuvas tem feito o Espírito Santo viver a pior crise hídrica dos últimos tempos. Segundo o executivo estadual, pelo menos 32 dos 78 municípios capixabas estão em situação crítica por causa da falta d’água.

Segundo o governo, 14 se encontram em situação extremamente crítica em relação ao abastecimento de água, dez em situação crítica e em oito foi decretado estado de emergência ou calamidade pública. Segundo a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), em algumas dessas regiões a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) e o Sistema Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) teriam capacidade para manter o abastecimento humano por apenas mais 30 dias.

Na lista dos municípios em estado extremamente crítico está Ibiraçu, na região norte. No mês passado, a equipe de reportagem da TV Vitória esteve na cidade e mostrou as dificuldades enfrentadas por quem vive na região.

Os cerca de 12 mil habitantes convivem com um duro racionamento de água e a agricultura também está bastante prejudicada. O pior de tudo é que, com a falta de chuva, não há previsão de até quando o racionamento irá continuar.

Apesar do noroeste do Estado ser a região mais prejudicada, a Grande Vitória também sofre com a seca. Os principais rios que abastecem a região metropolitana, o Santa Maria e o Jucu, estão com níveis muito abaixo da média histórica.

“Hoje eles ainda não atingiram o nível crítico, mas a gente vem aqui alertar que permanecemos em um cenário de crise hídrica. A população também economizou bastante no ano passado. Foram 16 bilhões de litros e, de fato, isso é muito importante. Precisamos continuar mantendo o controle e hábitos de economia de água. Isso é fundamental nesse cenário em que nos encontramos”, enfatizou o presidente da Cesan, Pablo Andreão.

Andreão destacou ainda as ações estruturantes e as de curto prazo que estão sendo feitas pela companhia, como o Programa Águas e Paisagem, que fará a implantação de sistema de tratamento de esgoto em municípios da Região do Caparaó, em Vila Velha e Cariacica, o que melhora a qualidade da água. Em relação ao interior, Andreão afirmou que há uma parceria muito intensa dentro do Comitê de Gestão Hídrica do Governo e nos municípios, principalmente, da Região Noroeste do Estado.

“Seis poços estão sendo perfurados em dois municípios que estão em situação extremamente crítica: Alto Rio Novo e São Roque do Canaã. Outros dez estão em fase de licitação. Há ainda o abastecimento emergencial com carro pipa. Em parceria com a Secretaria de Agricultura vamos licitar os estudos para seis barragens”, disse.

Há ainda iniciativas de curto e longo prazo para a Região Metropolitana que foram listadas pelo presidente da Cesan. “Também está em fase adiantada o sistema Reis Magos. Um sistema novo na Serra que já está com 30% das obras concluídas. Com a finalização serão mais 500 l/s de água tratada que vai abastecer parte de Serra e tirar a sobrecarga do Sistema Santa Maria. No Rio Jucu estamos em fase final para contratar um estudo para elaborar os projetos de engenharia, mas como a captação nesse manancial é a fio de água, isto é, não tem reservação ainda, precisamos economizar água. É um projeto de longo prazo que vai armazenar 20 bilhões de litros de água e dar segurança de abastecimento por quatro meses em períodos de estiagem”, disse.

Chuvas

Dados do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) demonstram que o mês de março, tradicionalmente chuvoso, terminou com índice pluviométrico abaixo do esperado em todo o Espírito Santo. E de acordo com a previsão climática, o mês de abril deve ser típico, marcado pela redução dos índices pluviométricos. O Estado deve receber mais chuvas apenas no litoral, na Região Sul e em parte da Região Serrana.

Na região Noroeste do Estado, a mais prejudicada pela escassez hídrica, o município de Marilândia, por exemplo, recebeu apenas 21,8 milímetros, enquanto o volume considerado normal para o município, nesta época do ano, é de 142,1 milímetros.

Este é o terceiro ano consecutivo da seca no Espírito Santo e, para tentar evitar o agravamento da crise, o Governo do Estado alerta a população para manter os hábitos de consumo consciente de água. Em 2015, o resultado do engajamento da população na redução do consumo resultou em uma economia de aproximadamente 16 bilhões de litros de água, nos municípios atendidos pela pela Cesan. Tal quantidade seria suficiente para abastecer uma cidade como a Serra, por um período de 10 meses. Em 2016, a economia realizada entre os meses de janeiro e fevereiro já soma 3,6 bilhões de litros.

“O momento é de poupar água. Vários municípios estão com dificuldade no abastecimento. Em alguns já é necessário o auxílio de caminhões-pipa. As resoluções da Agerh que regulam a utilização dos recursos hídricos continuam em vigor e serão prorrogadas enquanto houver necessidade”, explicou o presidente da Agerh, Paulo Paim.

Paim também informou que, para amenizar a crise hídrica e otimizar o uso das águas dos rios, os Planos de Bacias estão sendo implementados em todo o Estado. “Estamos desenvolvendo os planos de todas as bacias do Estado e temos a intenção de licitar a maioria deles ainda este ano. O modelo de plano de bacia geralmente usado em outros estados é o de acordo social e político. Aqui, estamos inovando. Faremos planos com embasamento técnico”, disse

A Secretaria de Estado da Agricultura (Seag) está disponibilizando 19 caminhões-pipa com o objetivo de auxiliar no abastecimento de água para consumo humano nessas localidades, mediante solicitação das autoridades do executivo local.

O secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, ressaltou que, mesmo nesse momento de crise financeira vivida pelo Estado e pelo país, o Governo está conseguindo colocar em prática um conjunto de ações de curto, médio e longo prazo, com a finalidade de garantir a preservação e a recuperação dos mananciais hídricos, a reservação e a produção de água.

“Vamos avançar na infraestrutura cinza, investindo mais de R$ 60 milhões na construção de barragens. E, por outro lado, estamos priorizando as ações de reflorestamento e proteção de nascentes. Se só a construção de barragens resolvesse, São Paulo não estaria com problema hídrico, já que a Cantareira é a maior barragem da América Latina. Por isso, estamos investindo também na infraestrutura verde. O programa Reflorestar vai recuperar 20 mil hectares de floresta nos próximos três anos”, pontuou.

O secretário destacou, ainda, que o momento exige a participação de toda a sociedade e que os produtores rurais estão cada vez mais participativos. “Desde o início dessa crise, apostamos no diálogo e na união de forças. E é a partir desse esforço coletivo que estamos conseguindo colocar em prática essas ações. Temos a oportunidade de fazer com que essa mobilização em torno da questão hídrica se transforme em um movimento permanente, que proporcione a tomada de decisões de forma compartilhada”, frisou.

A Seag também já está licitando a construção de barragens de médio porte nos municípios de São Roque do Canaã, na localidade de Agrovila; em Sooretama, na localidade de Cupido; em Colatina, na localidade de Graça Aranha; Marilândia, localidade de Liberdade; em Pancas, na localidade de Lajinha de Pancas.

Além disso, 26 barragens de pequeno porte também estão sendo licitadas em assentamentos rurais dos municípios de Ecoporanga; Montanha; Conceição da Barra; Nova Venécia e São Mateus.

Já em Pinheiros e Boa Esperança, a Seag deve iniciar ainda no primeiro semestre deste ano as obras de conclusão da maior barragem do Estado, que terá capacidade suficiente para abastecer uma população de 310 mil habitantes por um período de um ano.

Para as localidades classificadas como em situação extremamente críticas, a Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) publicou uma resolução (029/2016) autorizando os serviços de abastecimento a realizar a perfuração de poços de até 300 metros de profundidade, desde que seja realizado o cadastramento prévio junto à Agerh.

Também foi criada uma força-tarefa para fiscalização da captação irregular de água realizadas em diversos municípios para garantir recursos hídricos para os usos prioritários obrigatórios por Lei (consumo humano e dessedentação animal).

Foram apreendidas em 2015, somente pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), 28 bombas d’agua em situação irregular. As ações foram realizadas em cidades e rios identificados por meio da força-tarefa criada pelo Governo do Estado em outubro de 2015, onde as estratégias de fiscalização são discutidas em conjunto pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Agerh e a Polícia Militar, por meio do BPMA.

Em 2015, foram lacradas 59 bombas pelo Iema. A operação ocorreu no Rio São José, nos municípios de São Gabriel da Palha, Pancas e Águia Branca. Também integram a força-tarefa o Idaf, Agerh e a Polícia Ambiental. (Dados do IEMA/IDAF)

Sistema Reis Magos

O Governo do Estado, por meio da Cesan, está construindo o Sistema de Abastecimento de Água Reis Magos, no município de Serra. A obra vai resultar no reforço do abastecimento de água na Região da Grande Vitória (RMGV). O investimento soma R$ 61 milhões e vai beneficiar diretamente 150 mil pessoas e indiretamente 700 mil, considerando que diminuirá a sobrecarga sobre o Sistema Santa Maria da Vitória. A previsão é que o sistema fique pronto no final de 2016. As obras já estão em fase adiantada, com 30% dos serviços concluídos. O financiamento é do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e beneficiará a região de Serra Sede e entorno, com influência inclusive na região do Civit.

Os projetos básicos consistem em captação de água, construção de uma estação de tratamento de água, um reservatório de água tratada de cinco milhões de litros e adutora de água tratada de 15 quilômetros, com diâmetro de 700 milímetros, que alimentará o reservatório localizado em Serra Sede. Haverá também adutora de água bruta e elevatória de água tratada. O novo sistema vai reforçar o abastecimento do município com uma produção inicial de 500 litros de água por segundo. Diante da crise hídrica que se abateu no Espírito Santo, a maior dos últimos 80 anos, a Cesan está antecipando esta obra que, inicialmente, estava prevista para 2020 no Plano Diretor de Água.

Fonte: Folha Vitória
Foto: Tv Vitória

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