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Rio Preto tem o semestre mais seco em 46 anos

  • Meio Ambiente
  • julho 10, 2014

Rio Preto viveu, em 2014, o primeiro semestre mais seco dos últimos 46 anos. De janeiro a junho deste ano choveu 397,4 milímetros cúbicos (mm³). Não chovia tão pouco na cidade desde 1968, quando a quantidade registrada foi de 320,5 mm³ nos seis primeiros meses do ano. Tirando 1968, o último semestre foi o mais seco em 51 anos, quando a medição de chuvas foi iniciada no Posto de Sementes.

A falta de chuvas foi tão grande que em todo o primeiro semestre choveu menos do que o registrado por um único mês em alguns anos. Em janeiro de 2010, por exemplo, foram registrados 410,2 mm³. A média de chuvas para o semestre é de 796,9 mm³, ou seja, em 2014 choveu menos da metade do que costuma chover. Dois meses podem ser considerados os grandes responsáveis para a queda do semestre: janeiro e junho. No primeiro mês do ano foram registrados apenas 87,4 mm³ de chuva, quando a média para a época é de 270 mm³. Em todo o período histórico, apenas em 1971 choveu menos, 57,6 mm³. Em junho, a quantidade de chuva foi zero.

A redução das águas no segundo trimestre do ano é comum, por isso choveu pouco entre abril e junho, segundo o meteorologista Fabio Rocha, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec/Inpe). De janeiro a março, no entanto, choveu muito abaixo do que se costuma em todo o Estado de São Paulo. “Isso ocorreu devido a um bloqueio atmosférico que dificultou a formação de sistemas meteo-rológicos que pudessem formar chuvas ou trazê-las para o estado. O bloqueio, formado por um sistema quente e seco, provocou também aumento da temperatura em 2 a 3 graus,” afirma o meteorologista.

Prejuízos

A falta de água, que ocorreu em todo o estado, foi prejudicial às atividades agrícolas, à nossa saúde e ao abastecimento de água. Um dos afluentes do rio Preto, o córrego do Cedro, em Engenheiro Schmitt, está com nível muito abaixo do normal. A principal nascente do córrego secou no primeiro semestre. “Meu pluviômetro registrou apenas 49 milímetros de chuva em todo o semestre. Precisei baixar a bomba do poço artesiano em seis metros,” disse o gestor ambiental e produtor rural Nilton César Alves. O vertedouro da Represa Municipal, que liga o lago 1 ao rio Preto, chegou a ficar seco em fevereiro e, esta semana, voltou a escoar nível muito baixo de água. Ontem, estava seco novamente.

A produção agrícola foi comprometida. “Afetou em tudo. Borracha, cana de açúcar, milho, até o pasto para o gado. Quem plantou teve prejuízo e agora fica com receio na hora de investir no próximo verão, principalmente quem financiou ou não tem seguro,” disse o presidente do Sindicato Rural de Rio Preto, Sérgio Antônio Expressão.

Vertedouro da Represa secou de novo, a exemplo de fevereiro: reservatório abastece 28% da cidade, mas não há risco, diz Semae Represa em baixa, mas ainda sob controle

A escassez de chuvas não é motivo para preocupação, pelo menos por enquanto, segundo a superintendente do Semae, Ivani Vaz de Lima. Mesmo com a seca do vertedouro da Represa, no lago 1, o abastecimento de água não está comprometido. “De acordo com as análises dos técnicos, não há sinal de que vai ser preciso racionamento de água,” afirma Ivani. Em fevereiro, o nível de água da Represa Municipal chegou a ficar cerca de 15 centímetros abaixo do vertedouro, o que ligou o sinal de alerta do Semae. À época, a possibilidade de racionamento chegou a ser cogitada.

“Vivemos um ano atípico. Choveu muito menos do que costuma chover. Mesmo assim, por enquanto, não há preocupação devido às outras fontes de abastecimento,” disse Ivani. A Represa responde por 28% do abastecimento da cidade. O restante é retirado dos aquíferos Guarani e Bauru. Apesar de não haver problemas na distribuição de água, Ivani orienta que os consumidores tenham consciência na hora do uso. “Não é porque não está faltando que temos de gastar muito. É importante economizar, pois chuvas constantes, agora, só a partir de outubro. Este período que vivemos é de estiagem.”

Previsão e queimadas

A previsão para hoje, segundo o Climatempo, é de chuva de até cinco milímetros cúbicos. Mas isso não deve se repetir nas próximas semanas. “Em todo o estado, as chuvas frequentes devem voltar apenas a partir da primavera (que começa no dia 21 de setembro),” afirma o meteorologista Fabio Rocha, do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec/Inpe). A estiagem faz com que outro problema apareça: as queimadas. Segundo o Corpo de Bombeiros, o número de ocorrências no primeiro quadrimestre de 2014 foi de 1.180, contra 606 no mesmo período do ano passado.

Baixa umidade do ar

Os níveis de umidade relativa do ar também baixaram em Rio Preto. Atingiu mínima de 24% na primeira semana de julho. No mesmo período do ano passado, a menor marca foi de 36%, segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Abaixo dos 20%, os níveis são considerados preocupantes. O ideal é que fiquem em torno de 60%.

A escassez de chuvas também é prejudicial à saúde, já que o tempo seco pode provocar doenças respiratórias, como rinite e bronquite. “Quando fica muito tempo sem chover, o ar fica empoeirado, com muitas partículas suspensas. Isso causa irritação nas vias respiratórias de quem não tem nenhum tipo de problema e pode levar a complicações em quem já apresenta quadro alérgico,” diz o pneumologista Rafael Musolino.

Para diminuir os riscos, o médico indica o uso de baldes com água nos quartos, toalhas úmidas, umidificadores (desde que bem limpos), além de boa hidratação. Também é recomendado inalação e lavagem do nariz com soro fisiológico. A comerciante Ana Crissia Schiaveto, 32 anos, sabe bem como enfrentar os desafios do tempo seco. O filho mais novo, João Manoel, 6 anos, sofre com asma e bronquite, por isso a casa não fica sem umidificador de ar e aparelho para inalação.

“Semana passada, quando o nosso umidificador estava quebrado, ele teve uma crise. A sorte é que ganhamos outro.” Todas as noites o aparelho que umidifica o ar fica ligado. É preciso tomar cuidado também com os vírus respiratórias, como resfriados, gripes e pneumonias bacterianas, que circulam com maior facilidade nesta época do ano. O uso de ar condicionado também deve ser moderado.

Fonte: Diario Web

Veja mais: http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Meio+Ambiente/195883,,Rio+Preto+tem+o+semestre+mais+seco+em+46+anos.aspx

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