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Botelho reforça luta para municípios que banham o Pantanal de MT tenham maior programa de saneamento da história

Mato Grosso trabalha para estruturar, em poucos meses, a retomada do o Programa Desenvolvimento do Pantanal (BID Pantanal), idealizado pelo então governador Dante Martins de Oliveira na década de 1990, para realizar o maior investimento da história em coleta e tratamento de esgoto nos municípios que banham a bacia pantaneira.

“Estamos trabalhando para melhorar a qualidade de vida da população, mas sempre com a preocupação de preservar o bioma do Pantanal”, afirmou o deputado Eduardo Botelho (PSB), vice-presidente da Assembleia Legislativa, que nesta terça-feira (1) acompanha o governador José Pedro Taques (PSDB), em suas andanças pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Eduardo Botelho anunciou que o Poder Legislativo abraço de vez o governador José Pedro Taques (PSDB), na busca de acesso aos recursos. Tanto que participou com Taques e o deputado federal Fábio Garcia (PSB) da reunirão com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, em Brasília. Eles tentam recolocar na pauta de execução o Programa Desenvolvimento do Pantanal (BID Pantanal), no valor de US$ 400 milhões (R$ 1,15 bilhão).

Existem condições favoráveis para que 56 municípios de Mato Grosso com investimentos, principalmente em saneamento básico, com ênfase para coleta e tratamento de esgoto sanitário, hoje em sua maioria despejado ‘in natura’ nos leitos dos rios que banham o Pantanal..

“Precisamos buscar alternativas e estamos acreditando que vamos conseguir reativar o BID Pantanal, ou achar uma outra linha de crédito para criar uma economia que possa tirar essas pessoas que vivem nesses municípios do bolsão da pobreza. E possam se equiparar a municípios considerados com qualidade de vida melhor”, pontuou Botelho.

Pedro Taques apresentou dois vídeos institucionais e falou das potencialidades turísticas de Mato Grosso.

“Em verdade, os municípios jogam esgoto in natura nos rios que são afluentes que chegam ao Pantanal, que são os rios Cuiabá, São Lourenço e Paraguai, que chegam às principais lagoas ou lagos que chegam ao pantanal mato-grossense”, admitiu Pedro Taques. “E também cidades que ficam na cabeceira do Rio Paraguai, que é o principal afluente que mantém o ciclo ideológico do Pantanal, que é o caso de Cáceres, Diamantino, Rosário Oeste, Nobres”, afirmou o chefe do Poder Exeucitov.

Pedro Taques. observou que, “apesar de Mato Grosso produzir tudo isso, nós preservamos 63% do nosso território. Há unidades de conservação da União, do Estado, Reservas Indígenas, Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal. Então nós temos compromisso com a questão ambiental e esses compromissos foram acordados durante a COP-21. Enquanto em todo o território nacional a idéia é terminar com o desmatamento ilegal até 2030, Mato Grosso e Acre acordaram isso até 2020”, explicou o governador.

A COP-21 foi realizada na França, nos arredores de Paris, onde 196 países de todo o Mundo debateram entre os dias 30 de novembro e 11 de dezembro, entre os principais temas, mecanismos de compensação pela poluição e propostas de redução da emissão de carbono.

A reportagem do Olhar Direto apurou que, em 10 anos, de 2004 até 2014, Mato Grosso diminuiu 89% o desmatamento ilegal.

O presidente do BID afirmou que aguarda regulamentação federal para parâmetros que autorizem a liberação dos recursos. , Luis Alberto Moreno ponderou que, enquanto isso, a discussão será técnica, até que a linha de crédito seja liberada – com autorização da Secretaria do Tesouro Nacional

Fonte: Olhar Direto
Foto: Divulgação

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