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Casa Civil exige “resposta lógica” para consumo de água no Mané Garrincha

Para o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, respostas da Caesb e Terracap sobre o consumo de água no Estádio Nacional não são convincentes; órgãos terão uma semana para explicar o gasto de 94 milhões de litros de água em um mês

Técnicos terão uma semana para descobrir o motivo do consumo de água no Mané Garrincha ter aumentado 200% em maio. Um grupo de trabalho será coordenado pelo chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, com participação de representantes da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap).

Para ele, as respostas dadas pela Terracap e Caesb até agora são contraditórias, inconclusivas e não oferecem um motivo lógico para o problema do consumo de água. “Não adianta uma empresa dizer uma coisa, a outra responder outra coisa. Os técnicos e presidentes das empresas irão in loco para investigar e nos dar uma resposta lógica e convincente do que aconteceu”, afirmou Sampaio.
O relatório técnico da Caesb com a perícia dos hidrômetros chegou no início da tarde nas mãos de Sampaio, e o grupo, que tem participação de técnicos da Caesb, Novacap e Terracap, terá a primeira reunião ainda na tarde desta quarta-feira. Um novo relatório deve ser entregue em até uma semana. A análise da Caesb não descarta a possibilidade de vazamento ou infiltração na arena, embora, mais cedo, a Terracap tenha dito que vistorias não detectaram nenhuma anormalidade.
Uma nova investigação nas instalações do estádio será feita ainda hoje. Enquanto isso, o abastecimento de água em toda a arena foi interrompido por tempo indeterminado.

Caesb

Segundo a Caesb, a leitura dos hidrômetros do Estádio Nacional Mané Garrincha está correta. Isso significa, segundo a empresa, que, de fato, houve o consumo de 94,2 milhões de litros de água em maio, o que gerou uma conta de R$ 2,2 milhões para a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), estatal que administra o estádio. No entanto, ainda há dúvida sobre o valor que será cobrado.

Fonte: Correio Braziliense.

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