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Reciclagem de plásticos da indústria da carne torna pecuária ainda mais sustentável

  • Resíduos Sólidos
  • novembro 10, 2021

Imagem Ilustrativa

Apesar de já ser considerada uma das mais sustentáveis do mundo, a pecuária brasileira segue avançando dentro do tema. Em entrevista ao Giro do Boi desta terça, dia 09, a diretora da JBS Ambiental, Susana Carvalho, falou sobre o trabalho da divisão da companhia que se esforça para ser cada vez mais eficiente no reaproveitamento dos resíduos sólidos, como na reciclagem de plásticos utilizados pela indústria.

Apostando no conceito de economia circular, resíduos da indústria da carne viram novos produtos por meio da reciclagem de plásticos feita por uma divisão da própria companhia.

Recentemente o grupo anunciou o investimento de R$ 13 milhões na construção e inauguração de sete novas unidades da JBS Ambiental, aumentando não só a sustentabilidade da cadeia produtiva, como também gerando valor dentro do setor e novos empregos.

“O grupo JBS anunciou recentemente este ano, inclusive, o compromisso Net Zero, que até 2040 visa reduzir as emissões diretas e indiretas e neutralizar o balanço das emissões de gases de efeito estufa. Com isso, surgem várias iniciativas que nós iremos fazer, mas muitas delas nós já estamos fazendo”, comentou Susana.

Novas Unidades de Reciclagem

Por exemplo, uma dessas iniciativas é justamente o investimento nas unidades de reciclagem.

“A JBS Ambiental já existe há 17 anos, então não é uma empresa jovem. E ela vem atuando desde o seu início com a gestão de resíduos sólidos das plantas produtivas e de processamento do grupo. Ou seja, atua no gerenciamento desses resíduos sólidos, destinando corretamente estes resíduos para que não acabem indo para o meio ambiente”, destacou a executiva.

“Além disso, tudo que é resíduo plástico nós reciclamos e produzimos novos produtos plásticos reciclados, ou seja, fechando o ciclo”, salientou.

Conforme lembrou Susana, a companhia possui atualmente 11 unidades. “E estamos investindo em mais sete até o final do ano, que nós estamos inaugurando. Inclusive este mês nós inauguramos a unidade de Amparo (SP), Mozarlândia (GO), vamos inaugurar a unidade também de Dourados (MS) e, com essa captação de resíduos, nós reciclamos e produzimos os produtos plásticos reciclados”, informou.

“Esses resíduos plásticos são provenientes do processo industrial do frigorífico. Nós estamos falando de embalagens que chegam até as nossas unidades com sangue, gordura, pedaços de carne. São embalagens que são utilizadas durante todo o processo industrial e não vão para o cliente final. Então elas são descartadas durante o processo. […] Nós fazemos todo o processo de tratamento desses resíduos e ele é convertido em um novo produto através de reciclagem desse resíduo e é produzida uma resina reciclada. E essa resina reciclada serve para produzir novas embalagens recicladas plásticas”, exemplificou Susana.

Em outras palavras, a reciclagem de plásticos vira sacos de lixo, embalagens termoencolhíveis e, entre as mais recentes novidades, o chamado piso verde.


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Piso Verde

O piso verde é um pavimento feito a partir de embalagens multicamadas de plástico chamadas de PVDC. Segundo explicou Susana, “esta é uma embalagem que vai no produto final, que embala, portanto, a proteína e que vai na gôndola do supermercado. Ela é uma embalagem que é feita com muitas camadas de plásticos diferentes e que têm a características de conservar as propriedades dos alimentos. Por isso, é de difícil reciclagem”, apontou.

Agora, ao invés de serem destinadas aos aterros sanitários, as embalagens multicamadas servem como insumo para a produção do piso verde. “A JBS Ambiental, através de um estudo que demorou cerca de dois anos de pesquisa, nós conseguimos desenvolver uma tecnologia que permite agregar estas embalagens multicamadas, que iriam para aterro. […] E nós conseguimos produzir um piso verde que tem as mesmas características de um piso de concreto e que atende as normas da ABNT. Este piso verde nós já instalamos em várias unidades do grupo JBS, inclusive na própria JBS Ambiental também”, contou.

Ao mesmo tempo, o piso serve para funções mais específicas, como suportar o peso dos caminhões da indústria, como também pode ser moldado de forma a servir para a passagem de pedestres dentro das fábricas. “Então nós temos diferentes pisos atendendo a norma, exatamente para evitar que trinque”, contou.

A ideia é que o produto chegue também ao mercado para venda. Porém, neste momento, está servindo para atender somente a demanda interna da companhia.

Economia Circular

Sob o mesmo ponto de vista, a reciclagem de plásticos da indústria da carne está alinhado com o conceito de economia circular. “Neste novo modelo de economia, não existe o significado de resíduo. Tudo vira um novo nutriente para um novo ciclo. É exatamente isso que acontece com os resíduos plásticos”, analisou a diretora da JBS Ambiental.

Da mesma forma que beneficia o meio ambiente, o lado social também é preservado e melhorado a partir das transformações. “Com isso, nós estamos contratando também mão de obra local, então aumentando também a oportunidade na região. E, além disso, com o gerenciamento de resíduos, nós estamos reduzindo despesas de descarte para o meio ambiente e despesas com aterros, agregando valor àquilo que é o resíduo. Então o impacto não é só social, mas também ambiental é de extrema importância tanto para o negócio, como para as comunidades que vivem e que trabalham nas nossas empresas”, declarou Susana.

Fonte: Giro do Boi.

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