Volume morto do Alto Tietê será usado em agosto
Ideia é retirar até 25 bilhões de litros das reservas de 2 das 5 represas que formam o sistema, o que daria sobrevida de 25 dias
Ideia é retirar até 25 bilhões de litros das reservas de 2 das 5 represas que formam o sistema, o que daria sobrevida de 25 dias
SÃO PAULO - Em meio à crise de seca, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê anunciam nesta quarta-feira, 26, o início da cobrança pelo uso da água captada em rios, represas e poços na região que abrange 36 cidades da Grande São Paulo, incluindo a capital paulista. A medida, que vale também para quem despeja esgoto nos corpos d'água, afeta principalmente as empresas de saneamento básico, como a Sabesp.
O nível das represas do Sistema Alto Tietê, não é crítico, segundo a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp). Mesmo operando desde o começo do ano com o índice abaixo dos 50%, a companhia afirmou que não há riscos de desabastecimento e muito menos de um racionamento.
O Departamento de Águas, Esgoto e Energia (DAEE), órgão do governo do estado que regula os serviços de água e esgoto em São Paulo, renovou hoje (12) a outorga de exploração de recursos hídricos do Sistema de Abastecimento do Alto Tietê para a Sabesp, antecipando em três anos a revisão das regras – a portaria anterior, de 2007, tinha validade prevista de 10 anos. O texto reduz a captação máxima mensal do sistema de 30 m³/s para 24 m³/s, mas cria a possibilidade de que a Sabesp declare situação de emergência e ignore esses critérios de utilização.