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Represas do sistema Alto Tietê operam com nível abaixo do 50%

O nível das represas do Sistema Alto Tietê, não é crítico, segundo a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp). Mesmo operando desde o começo do ano com o índice abaixo dos 50%, a companhia afirmou que não há riscos de desabastecimento e muito menos de um racionamento.

Os reservatórios são responsáveis por fornecer água para seis cidades da região: Suzano, Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Itaquaquecetuba, Arujá, e ainda para bairros da capital e de Guarulhos.
Desde o começo de 2014, o volume mais baixo registrado pela Sabesp foi neste final de semana. No sábado (15) e no domingo (16) o nível estava em 40,2%. Nesta segunda-feira (17), depois de alguns dias de chuva na região, houve um acréscimo de 0,1% no nível dos reservatórios (40,3%).

Apesar da Sabesp afirmar que esses índices são considerados normais para a época do ano, o Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), em Mogi das Cruzes, reforça o pedido de uso racional da água.

Volume

Levantamento feito pelo G1 aponta que o nível das represas do Sistema Alto Tietê em fevereiro não chegou a 50%, segundo o banco de dados do site da Sabesp. O melhor índice foi no primeiro dia do mês com um volume de 44,4%. Em seguida, os números dos reservatórios só foram caindo tendo variação de 0,70% a 1%. O registro desta segunda-feira (17), de 40,3%, é menor do que o sistema operava no mesmo dia e mês de 2013, quando o índice apontava 58,4%.

Apesar do volume abaixo da metade, a Sabesp afirma que não há com o que se preocupar. De acordo com a companhia, a capacidade não foge do esperado para a época do ano. O sistema operou abaixo dos 50% da capacidade também em 2009, 2008, 2006, 2005, 2004, quando o nível chegou a apenas 19%, e em 2003.

O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) informa que 4 milhões de pessoas das seis cidades da região, mais alguns bairros da região leste da capital paulista e parte de Guarulhos, usufruem da produção de água do Sistema Produtor Alto Tietê (Spat), composto pelos reservatórios Ponte Nova, no limite entre Salesópolis e Biritiba Mirim; Jundiaí, em Mogi das Cruzes; Taiaçupeba, no limite de Mogi das Cruzes e Suzano; Biritiba, no limite de Biritiba Mirim e Mogi; e Paraitinga, em Salesópolis.

Consumo consciente

Entre sexta-feira (14) e domingo (16), segundo a Prefeitura de Mogi, choveu na cidade cerca de 43,4 milímetros. Segundo o Semae, o mês de janeiro foi o mais quente desde 1943. A ausência de chuvas fez com que a autarquia intensificasse a campanha de conscientização sobre o consumo de água.

A chuva do final de semana não aliviou muito a situação do abastecimento do município. Por conta disso, a administração reforça o pedido para que a população use a água de forma racional evitando desperdícios como lavar carro, quintal com mangueiras ou tomar banhos demorados.

Durante o verão, em Mogi das Cruzes, segundo o Semae, a população utiliza 30% a mais de água. Com isso, o volume produzido pela autarquia sobe de 900 para 1,2 mil litros por segundo. Um folheto com informações sobre como proceder durante o verão pode ser retirado gratuitamente nas unidades do Pronto-Atendimento ao Cidadão (PAC), que funcionam na Prefeitura, em Braz Cubas e no distrito de Jundiapeba. As dicas de economia também estão disponíveis na internet.

Chuva

Os dados do site da Sabesp também mostram que a pluviometria do sistema do Alto Tietê – quantidade de chuva que caiu na região – acumulada neste mês é de 44,5 milímetros enquanto a média histórica de fevereiro é de 194,3 milímetros.

Fonte: G1

Veja mais: http://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2014/02/represas-do-sistema-alto-tiete-operam-com-nivel-abaixo-do-50.html

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