Rio não terá apoio do BNDES para concessão de 11 municípios
Sem obter consenso junto ao BNDES quanto ao modelo de concessão do serviço de saneamento básico, o governo do Estado do Rio decidiu tocar seu projeto mesmo sem apoio.
Sem obter consenso junto ao BNDES quanto ao modelo de concessão do serviço de saneamento básico, o governo do Estado do Rio decidiu tocar seu projeto mesmo sem apoio.
O uso do carvão é um desastre climático, um mau negócio e um golpe na saúde de muitos brasileiros. Ampliar o apoio a essa fonte –como proposto na Medida Provisória 735/16, aprovada por nossos deputados e senadores– significaria negar promessas que fizemos para o mundo e impactar diretamente cidadãos.
Temos um dever de casa "normativo" antes de vendermos estas empresas, sabendo que ele será dificultado pelo fato da regulação do saneamento, no limite, ser municipal (e as empresas serem estaduais).
A presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, disse que pelo menos 15 Estados já manifestaram interesse no programa de privatização de empresas de saneamento do banco, cujas condições devem ser anunciadas em duas semanas.
A prioridade à energia solar e a decisão de Paris (COP-21), no ano passado, visando reduzir a emissão de GEE.
O governo do Estado do Rio quer publicar até dezembro o edital de concessão do serviço de esgoto de 11 dos 64 municípios atendidos pela Companhia Estadual de Águas e Esgoto (Cedae).
Futuro prefeito terá que investir em saneamento integrado, defendem sociedade e especialistas
Para presidente do BNDES, o objetivo é chegar a um ponto em que o investidor privado banque 100% dos projetos.
A privatização da empresa está descartada por conta dos débitos que a tornam pouco atrativa ao mercado do setor. “É importante deixar bem claro que o governo de Rondônia quer preservar o patrimônio que pertence ao governo do estado”, acentua Iacira Azamor.
A presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos, estimou em R$ 300 bilhões os investimentos necessários para ampliar e universalizar a rede de saneamento básico no Brasil.