Brasil valida acordo mundial sobre clima
Presidente confirma adesão do País ao pacto mundial para evitar extremos climáticos como secas, enchentes e aumento dos níveis do mar.
Presidente confirma adesão do País ao pacto mundial para evitar extremos climáticos como secas, enchentes e aumento dos níveis do mar.
Um dos pontos mais significativos das metas, que é a redução de 80% da taxa de desmatamento da Amazônia Legal, poderá ser atingido até 2020.
Isto porque, se não controladas, as mudanças climáticas levarão ao aumento do que chamamos de eventos climáticos extremos – secas severas, mudanças no regime de chuvas, enchentes, aumento do nível do mar –, que por sua vez levam a deslocamentos populacionais, redução da produtividade no campo, escassez e aumento do preço de alimentos e a um consequente problema de nutrição.
Compromissos dos governos ajudarão a criar plano contra mudança do clima. Acordo sairá da Conferência de Paris, a COP 21, em dezembro deste ano.
Mais de 1 bilhão de pessoas não tem acesso à água para atender as necessidades
O cientista Rolf Hut, da Universidade de Tecnologia Delft, na Holanda, tem um plano ambicioso: transformar cada guarda-chuva do mundo em uma pequena estação meteorológica.
Ao participar de cerimônias de inauguração e de início de obras para o transporte e abastecimento de água a regiões que sofrem com a seca, a presidenta Dilma Rousseff disse que a sorte do Nordeste não depende do clima, e sim dos investimentos do Poder Público para proteger a população na região. Dilma voltou a citar a Petrobras, reforçando a importância de priorizar a compra de produtos nacionais.
Neste ano, muitas regiões do mundo estão enfrentando situações climáticas atípicas. Em São Paulo, o risco de faltar água é grande. Nos Estados Unidos, a Califórnia enfrenta a pior seca em séculos. O Reino Unido perdeu grande parte da sua produção por conta das enchentes. Cientistas concordam que esses eventos extremos devem ficar mais comuns por conta das mudanças climáticas, o que pode ameaçar a produção de alimento. No entanto, de acordo com um relatório lançado nesta semana, nenhum país do mundo está se preparando para proteger sua agricultura.
Tem sido muito farto, nas últimas semanas, o noticiário sobre vários temas que se inter-relacionam - perdas em várias áreas com mudanças climáticas, inclusive na biodiversidade; valor dessa biodiversidade na alimentação humana, na saúde e em outros setores; perdas de safras brasileiras por causa de "pragas" novas e antigas.