Maior cachoeira de MS ‘seca’ e mistério será investigado por especialistas
A maior cachoeira de Mato Grosso do Sul, conhecida como Boca da Onça, está seca há 4 meses.
A maior cachoeira de Mato Grosso do Sul, conhecida como Boca da Onça, está seca há 4 meses.
Reconhecimento federal irá garantir o acesso às medidas de restabelecimento dos serviços essenciais.
Prestes a entrar em seu sexto ano consecutivo de estiagem, o Nordeste convive com a seca mais prolongada dos últimos cem anos. O impacto da estiagem causou um prejuízo de 103,5 bilhões de reais na região.
Publicado no Diário Oficial da União (DOU), o reconhecimento de situação de emergência vai garantir a continuidade das ações de restabelecimento de serviços essenciais, como o abastecimento de água.
Mais dois municípios tiveram situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal: Pedras Grandes, em SC, atingida por vendavais no mês de outubro; e Barão de Melgaço, no MT, devido à contaminação de água que abastece a cidade, localizada na região do Pantanal.
Castigado por uma estiagem que já dura cinco anos, o reservatório de Sobradinho passará a contar com quase metade do mínimo de água que sua barragem deveria liberar, conforme critérios estabelecidos pelo Ibama e pela ANA.
Situação, mais grave no NE, também atinge Centro-Oeste, Norte e Sudeste. No RN, mais de 90% dos municípios têm problema de abastecimento.
Segundo a agência reguladora de águas, essa é a maior crise de recursos hídricos dos últimos 30 anos. Desde o mês de agosto, a área irrigada de quase 20 mil hectares caiu 30% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os dados comprovam que o período atual de estiagem é o pior já registrado, pois a média de anual desta seca é de apenas 516mm, enquanto a média anual de 1979 a 1983 foi de 566mm. Ou seja, vivemos a seca mais grave desde 1910.
A obra só seria feita em 2020, mas por conta da seca que atinge o Espírito Santo, o governo antecipou a construção. O reservatório terá limite para armazenar 5 milhões de litros d’água.