Parcerias de governo e prefeituras com o setor privado ainda são raridade no ES
Painel construído pelo Tribunal de Contas do Espírito Santo mostra que municípios e governo do Estado têm ampla margem para fazer mais parcerias público-privadas.
Painel construído pelo Tribunal de Contas do Espírito Santo mostra que municípios e governo do Estado têm ampla margem para fazer mais parcerias público-privadas.
O governo de São Paulo lançou na terça-feira, 18, o programa UniversalizaSP, que vai estruturar concessões e PPPs de saneamento no estado.
Os dois projetos vão atender 195 municípios com coleta e tratamento de esgoto para 90% da população.
O comprador, a Norte Saneamento, pagou R$ 466 milhões — um múltiplo de 10x EV/EBITDA, acima do múltiplo de empresas listadas desse setor.
O Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento informa que 55,8% da população brasileira tem ligação com a rede de esgoto.
As PPPs (parcerias público-privadas) estão ganhando cada vez mais espaço no setor de saneamento básico e devem ser impulsionadas no próximo ano graças à instituição de estruturas de regionalização por parte dos estados.
Dois anos após a aprovação do novo marco legal do saneamento e depois do período mais sensível da pandemia, o mercado começa a sentir o reflexo no destravamento de novas PPPs.
Durante muitos anos restritos ao governo federal e unidades federativas, atualmente há programas de concessões e PPPs em condução em todos os 26 estados e também Distrito Federal.
Especialista da EY acredita que os mais promissores são projetos nas áreas de saneamento básico, ferrovias e aeroportos.
Em âmbito municipal, as PPPs podem envolver serviços de iluminação pública, transporte, saneamento básico e até a concessão de equipamentos públicos.