Sabesp dispara após Doria afirmar que privatização é a melhor opção
O governador de São Paulo afirmou que espera ganhar 20 bilhões com a privatização da maior empresa de saneamento da América Latina.
O governador de São Paulo afirmou que espera ganhar 20 bilhões com a privatização da maior empresa de saneamento da América Latina.
A intenção do Governo de São Paulo em privatizar a SABESP demonstra a incompreensão dos agentes públicos sobre o setor.
O secretário de Fazenda do Estado de São Paulo Henrique Meirelles afirmou em um evento para empresários nesta terça-feira, em São Paulo, que a Sabesp está no programa de privatizações e de concessões de infraestrutura do governo João Doria (PSDB).
Com o novo marco, pode ocorrer a privatização do saneamento básico em alguns municípios brasileiros.
A proposta foi ventilada pelo novo secretário de Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles.
A Lei 7.529/17 que permitia a venda das ações da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE) foi aprovada para que o Estado do Rio de Janeiro (ERJ) entrasse no Regime de Recuperação Fiscal e recebesse o aval da União para um empréstimo, que a princípio seria de R$ 3,6 bilhões, mas que acabou sendo de R$ 2,9 bilhões.
A Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) é dificilmente privatizada, ao menos não está como um contrato de recuperação fiscal do estado.
A Prefeitura de Santarém, no oeste do Pará, já recebeu e está avaliando os estudos realizados por quatro empresas privadas que atenderam o edital de chamamento público da Seminfra, sobre a situação do saneamento (água e esgoto) no município.
Com o aprofundamento do processo de privatização no período recente, o papel das agências reguladoras se tornou ainda mais importante.
A população de Erechim, município gaúcho com pouco mais de cem mil habitantes, resiste à privatização da água desde o final do ano passado