Saneamento na Berlinda
Enquanto milhares de brasileiros convivem com o risco iminente de epidemias de dengue, zika vírus e febre chikungunya, doenças que têm relação estreita com a falta de saneamento básico
Enquanto milhares de brasileiros convivem com o risco iminente de epidemias de dengue, zika vírus e febre chikungunya, doenças que têm relação estreita com a falta de saneamento básico
Metade da população brasileira ainda não tem esgoto coletado em suas casas e cerca de 35 milhões de pessoas nem sequer têm acesso a água tratada
Dados do Ministério da Saúde mostram que 2.365 pessoas morreram por infecção intestinal no Brasil decorrente da ausência de rede de esgoto
A gigantesca parcela da população que não recebe este serviço básico, está perigosamente suscetível a diversas doenças causadas pelas más condições oriundas da falta de tratamento de água e esgoto.
– Os rios precisam de volume, de vazão para diluição de cargas orgânicas. Se você diminui essa vazão, vamos ter mais problemas em termos de qualidade da água – ressalta a diretora.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro assina às 9h, nesta sexta-feira (23), no Palácio de Karnak, investimentos de R$ 16 milhões que vão beneficiar 100 municípios na elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB). Além disso, juntamente com o governador Wellington Dias (PT), Castro entrega nove unidades móveis odontológicas.
Os deputados Guilherme Maluf, José Domingos e Leonardo Albuquerque se reuniram com prefeitos na AMM
Após um longo período de baixos investimentos em esgotamento sanitário, o Brasil acumulou um déficit histórico na mais básica das infraestruturas. Hoje, mais de 36 milhões de pessoas ainda não têm acesso à água potável, menos da metade dos brasileiros possuem acesso à coleta de esgotos e somente 38% dos esgotos do país são tratados.
Como garantiu o acesso amplo e a qualidade aos serviços de saúde pública no Brasil? O tema foi debatido durante o “Fórum Brasil, Diálogos para o Futuro”, na tarde desta quarta-feira 19.
Um país em desenvolvimento e com economia crescente, que almeja cadeiras importantes nas grandes discussões mundiais, não pode permitir que a sua população deixe de ter o que há de mais básico: Saneamento.