Escassez de água não é só no Brasil e precisa inspirar agenda internacional
A mudança do ciclo da chuva também surpreendeu a maior floresta úmida do planeta. A Amazônia enfrentou em 2005 o que foi chamado na época de "a seca do século".
A mudança do ciclo da chuva também surpreendeu a maior floresta úmida do planeta. A Amazônia enfrentou em 2005 o que foi chamado na época de "a seca do século".
Tomada ontem pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), a decisão permite o desligamento de sete usinas térmicas com capacidade de geração de cerca de 2 mil megawatts em geração térmica a partir de março.
A informação consta de portaria assinada pelo ministro Eduardo Braga publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 21. Pelo documento, o MME também reconheceu a necessidade de permanência da geração atualmente disponível no Bloco IV da Usina Termoelétrica de Mauá, pertencente à Eletrobras Amazonas Geração e Transmissão de Energia.
Donos de usinas termoelétricas que abastecem Manaus decidiram cobrar na Justiça a estatal Eletrobrás Amazonas Energia pela falta de pagamento. Há cinco meses sem receber pela energia gerada, as empresas ameaçam parar de produzir por incapacidade financeira e falta de materiais para operação e manutenção das usinas. Isso significa deixar a capital do Amazonas e cerca de 460 mil consumidores às escuras.
O Sistema Interligado Nacional terá um acréscimo de 36,7 mil megawatts (MW) de capacidade instalada de usinas que entrarão em operação até 2018, o que representa um aumento de 29,3% em relação à capacidade atual de geração de energia. A projeção foi apresentada nesta segunda-feira por Marcelo Prais, assessor da diretoria-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
A próxima década será marcada por uma virada no planejamento energético do Brasil, que passará a dar mais peso às usinas térmicas com o esgotamento das possibilidades de se construir hidrelétricas de grande porte. A avaliação é do secretário de Planejamento e Desenvolvimento do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura, que abriu hoje (14) o 5º Seminário Internacional de Energia Nuclear, no Rio de Janeiro.
O governo decidiu zerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) do empréstimo de R$ 11,2 bilhões que vai socorrer as distribuidoras de energia, o que deve diminuir em 0,2% o repasse do negócio para as contas de luz a partir de 2015, segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse nesta segunda-feira (28).
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou nesta quarta-feira (23) que será de R$ 4,7 bilhões o valor do primeiro empréstimo bancário para cobrir os custos das distribuidoras com o uso mais intenso de termelétricas e a compra de energia no mercado à vista, onde ela é mais cara. O valor está fixado em despacho publicado no Diário Oficial da União.
O governo federal anunciou nesta quinta-feira (13) novas medidas para socorrer as distribuidoras de energia e reduzir o impacto na conta de luz pelo uso das usinas termelétricas, cuja produção é mais cara.