Sabesp já retirou 1/4 do volume morto
Em 35 dias consecutivos de captação de água, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) já retirou 26% dos 182,5 bilhões de litros do chamado volume morto do Sistema Cantareira.
Em 35 dias consecutivos de captação de água, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) já retirou 26% dos 182,5 bilhões de litros do chamado volume morto do Sistema Cantareira.
Crise hídrica: SP já usou o equivalente a 9,6% do volume morto
O nível de água do Sistema Cantareira caiu novamente e chegou aos 25% nesta sexta-feira (30), uma queda de 0,1 ponto percentural em relação à quarta-feira (29), segundo dados da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Desde 15 de maio, por determinação do governador Geraldo Alckmin, a Sabesp está retirando água do "volume morto"
O nível de água do Sistema Cantareira, conjunto de represas que abastecem oito milhões de pessoas na capital paulista, caiu de 25,7% no sábado para 25,6% neste domingo. É o que mostra o índice de armazenamento e pluviometria das represas que abastecem a Região Metropolitana de São Paulo, no site da Sabesp
O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira voltou a cair e chegou aos 26% nesta quarta-feira (21), segundo informações da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Na medição anterior, feita na terça-feira (20), o volume era de 26,2%.
Com a diminuição do volume de água nas represas que integram o Sistema Cantareira, ficaram visíveis objetos que antes estavam no fundo dos reservatórios. O Ministério Público do Estado de São Paulo está preocupado que a sujeira possa ser ainda maior. O uso do chamado volume morto do Cantareira fez com que o Gaema (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente) abrisse uma investigação para saber sobre a qualidade dessa água.
O nível do Sistema Cantareira, que abastece a grande São Paulo, subiu 18,5 pontos percentuais nesta sexta-feira (16), dia em que a Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgou o primeiro balanço após o início da captação de água do volume morto, na quinta-feira (15).
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse, nesta quinta-feira, 15, que as medidas tomadas para reduzir o consumo de água do sistema Cantareira compensam a ausência de racionamento na Grande São Paulo.
Um grupo de especialistas se reuniu nesta quinta-feira (15) na Unicamp para debater a crise hídrica no estado de São Paulo. Os impactos da utilização do volume morto do Sistema Cantareira, que começou a ser explorado pelo governo do estado de São Paulo nesta quinta-feira (15), foi uma das principais temáticas do encontro.
A partir de domingo, cerca de 7,3 milhões de moradores da Grande São Paulo que ainda são abastecidos pelo Sistema Cantareira já começam a receber água do "volume morto" do manancial. Às 10h35 desta quinta-feira, 15, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) acionou as sete bombas instaladas na Represa Jacareí, em Joanópolis, a 100 quilômetros da capital, iniciando a captação da reserva profunda.