saneamento basico

10 de fevereiro de 2014

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) vai tentar fazer chover no Sistema Cantareira. Não é a primeira vez que o Estado apela para a chuva artificial – e muito menos a primeira investida brasileira. A técnica já foi usada até para tentar aplacar a seca no semiárido Nordestino há mais de 50 anos. E ainda é alvo de controvérsias, por sua eficácia e possíveis efeitos indesejados no meio ambiente.
A situação do Brasil não é nada confortável, quando o assunto é coleta e tratamento de esgotamento sanitário. Dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico revelam que quase a metade dos municípios brasileiros sequer coletam esgoto e, pouco mais de 20%, o tratam. O Plano Municipal de Saneamento Ambiental de Cuiabá também indica um dado preocupante: o sistema de esgotamento sanitário da Capital atende aproximadamente 38% da população, sendo que somente 28% conta com os serviços de coleta e tratamento.
A ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental receberá, de 10 a 14 de fevereiro, um grupo de autoridades e especialistas da Índia que virá ao Brasil para conhecer iniciativas bem sucedidas em saneamento. A visita integra o South-South Knowledge Exchange, programa de intercâmbio promovido pelo Banco Mundial e parte do projeto Water Supply and Sanitation, do qual a ABES é parceira no país.
O Programa Sanear Morena 2, que ampliou o sistema de coleta e tratamento de esgoto na região urbana do Imbirussu, foi concluído pela Águas Guariroba. Entre os anos de 2010 e 2013, a concessionária investiu R$ 57 milhões em obras que incluíram a implantação de 141.461,06 metros de rede coletora, 15.033 novas ligações domiciliares, além de uma nova estação de tratamento de esgoto. A estimativa é que mais de 48 mil moradores de 33 bairros da Capital tenham sido beneficiados com o serviço de saneamento básico.
Apesar das altas temperaturas registradas nas últimas semanas e a ausência da chuva, a população resendense não precisa se preocupar com a falta de abastecimento na região. Isso porque a concessionária Águas das Agulhas Negras ampliou a capacidade de produção de água potável de 465 litros por segundo para 740 litros por segundo, volume esse que garante a autossuficiência em água tratada pelas próximas décadas.
A Aegea Saneamento e a Prefeitura Municipal de Barcarena (PA) assinaram, nesta quarta-feira, 05/02, o contrato de concessão para a prestação dos serviços de água e esgoto do município que será feita pela recém-criada empresa Águas de São Francisco. A Aegea venceu, em 2013, a licitação pública para prestar, em regime de concessão, os serviços de saneamento de Barcarena pelo período de 30 anos. A Aegea foi representada no evento pelos diretores Radamés Casseb e Felipe Ferraz, e também por Clodoaldo Balkowiski, responsável pela implantação da concessionária em Barcarena.
Em reunião realizada entre o Senhor Governador do Estado de São Paulo e a Senhora Ministra de Estado do Meio Ambiente, no dia 05 de fevereiro de 2014, no Palácio dos Bandeirantes, com a presença do MMA – Ministério do Meio Ambiente, da ANA – Agência Nacional de Águas, da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do governo de São Paulo, da SSRH – Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos, do DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica e da SABESP.
Águas de Niterói inaugurou, no dia 03 de fevereiro, dois novos reservatórios e uma nova adutora para atender aos bairros de São Francisco, Charitas e Jurujuba. Até o dia 15 de fevereiro, a concessionária vai inaugurar outro reservatório em Itaipu. As obras, que receberam investimentos de aproximadamente R$ 15 milhões, também beneficiarão Pendotiba e Região Oceânica. Com as obras de infraestrutura, o fornecimento de água da cidade passou de 1,8 mil litros por segundo para 2 mil litros por segundo na segunda quinzena deste mês. Até o meio do ano, o município receberá mais 100 litros, totalizando 2,1mil litros de água por segundo.
Pesquisadores da Universidade de Leeds, na Inglaterra, desenvolveram uma técnica que torna as lavagens de roupa muito mais econômicas. Trata-se da substituição de sabão e água por milhões de gotas de polímeros, que são capazes de retirar manchas e odores.
A população cresceu e com ela o lixo produzido. Segundo dados da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), em dez anos houve um crescimento de 38,9% na quantidade de lixo produzido pelo manauara. Esse aumento pode ser visto principalmente nos igarapés e no rio Negro, onde geladeiras, fogões, pneus, restos de carros e toneladas de lixo doméstico são descartados sem pena do meio ambiente.