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Itapoá Saneamento Esgotamento Sanitário

Itapoá Saneamento investe em obras para a construção do Sistema de Esgotamento Sanitário

Itapoá Saneamento Esgotamento Sanitário

A Prefeitura Municipal de Itapoá (SC) recebeu em Janeiro de 2023 a Licença Ambiental de Instalação (LAI), concedida pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA/SC), autorizando a construção do Sistema de Esgotamento Sanitário da cidade.

Para a primeira fase a Itapoá Saneamento, empresa do grupo Iguá Saneamento e consórcio EBS, investirá R$ 60 milhões na construção do primeiro Sistema de Esgotamento Sanitário, composto por 64.145 m de redes coletoras, 6 estações elevatórias de esgoto; mais de 11.000 m de linhas de recalque e uma estação de tratamento de esgotos domésticos para o Sistema Centro – ETE 1.

A ETE 1 é projetada para atender uma população total de até 65.617 habitantes e terá capacidade para atendimento de uma vazão média de final de plano de 108,21 L/s.

Sendo implantada em 2 etapas. A LAI, autoriza a construção da primeira etapa do Sistema Centro – ETE 1, atendendo uma população de 31.996 habitantes.

A obra da Itapoá Saneamento será fundamental para o crescimento, valorização imobiliária e qualidade de vida da população e dos veranistas. A nova estação ficará situada no mesmo terreno da Estação de Tratamento de Água (ETA), no Jardim da Barra.

“Obras de saneamento trazem saúde e dignidade à população e a recuperação dos rios e córregos da região. Já levamos água potável até as residências e comércios e, agora, também teremos o serviço de coleta e tratamento de esgoto. A cidade vai ter melhor balneabilidade, os moradores mais saúde e qualidade de vida”, explica o diretor geral da Itapoá Saneamento, Wagner Souza.

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Conheça o Biorreator Combinado da Bioproj

A Bioproj Tecnologia Ambiental e o Grupo Tigre realizaram uma importante entrega na obra da Itapoá Saneamento.

A tecnologia de tratamento biológico utilizada na ETE Itapoá consiste na aplicação do Biorreator Combinado Anaeróbio-Aeróbio de Biofilme Fixo (BRC). Na qual aplica-se suportes especiais para imobilização microbiana em um mesmo reator de leito fixo utilizando o Biobob®️ como meio suporte para adesão da biomassa.

A utilização do BRC proporciona maior:

  • robustez (resistência a choques de carga),
  • flexibilidade (possibilidade de modulação) e
  • simplicidade operacional (operação volante) sem perder a aderência aos baixos custos com implantação e operação.

Na parte inferior do reator, tem-se um reator anaeróbio híbrido (RANA-BIO), o qual combina o processo de biomassa suspensa (manta de lodo) com o processo de biomassa fixa. Responsável pela remoção de 60 a 70% da matéria orgânica afluente. Na parte superior do reator, posiciona-se o reator aeróbio de biofilme fixo (RAE-BIO), o qual é responsável pela remoção da matéria orgânica remanescente e oxidação do biogás proveniente da etapa anaeróbia, além da remoção de nitrogênio pelo processo de nitrificação e desnitrificação simultânea (SND). Também é acoplado ao reator o tanque de polimento, sistema de sedimentação de alta taxa que promove a remoção de fósforo por precipitação química e garante o tempo de contato necessário para desinfecção final do efluente tratado por cloração.

Biorreator Combinado de Biofilme Fixo

Créditos Imagem: Bioproj

Diferenças da Tecnologia BRC

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Fonte: Itapoá Saneamento e Bioproj
Texto adaptado para: Portal Saneamento Básico

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