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ARES-PCJ mobiliza prestadores para aprimorar os custos do setor de saneamento

Escovar os dentes, lavas as mãos ou tomar banho são apenas algumas de nossas necessidades diárias que envolvem uso de água tratada e geração de esgoto. A grande maioria da população, porém, desconhece o custo envolvido em fazer com que a água chegue à torneira ou em afastá-la, já em forma de esgoto, e tratá-la para que possa ser devolvida aos cursos hídricos.

Para 2014, a Agência Reguladora PCJ vai mobilizar os prestadores dos serviços de água e esgoto, por meio de cursos sobre custos e tarifas, para que sejam apurados e alocados todos os custos inerentes aos serviços de água e esgoto. O objetivo é obter subsídios que permitam aplicar tarifas reais para o setor, mais adequadas tanto aos custos quanto aos serviços disponibilizados.

Os municípios das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (bacias PCJ), em função de compromissos assumidos com os Comitês das Bacias PCJ, o Ministério Público, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), e com a própria sociedade, investem pesado em sistemas esgoto. Hoje, cerca de 60% dos esgotos domésticos recebem algum tipo de tratamento na região – nos anos 1990, eram 3%.

Mais do que qualquer tipo de tratamento, no entanto, as normas e padrões de eficiência estabelecidos pela CETESB exigem que as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) removam quase a totalidade da carga orgânica dos efluentes. Ao final do processo de tratamento, o esgoto deve ser lançado em corpos hídricos sem alterar sua qualidade ambiental ou classe de enquadramento.

Atualmente, as tarifas de esgoto são cobradas com base em percentuais da água tratada, podendo chegar a 100%. Remover quase na totalidade a carga poluente dos esgotos domésticos, ou seja, tratar de maneira eficiente o esgoto, exige sistemas complexos e de alto custo de implantação, operação e manutenção, superando em mais de 25% o custo de captar, tratar e distribuir água.

A diretriz da ARES-PCJ é que as tarifas sejam divididas, no curto e médio prazo, em “captação, tratamento e distribuição de água”, “coleta e afastamento de esgoto” e “tratamento de esgoto” permitindo que cada tarifa seja aplicada no seu setor correspondente.

Fonte: Atibaia News
Veja mais: http://www.atibaianews.com.br/ver_not.php?id=29665&ed=Meio%20Ambiente&cat=Not%C3%ADcias

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