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Agespisa tem plano para sair da insolvência

O presidente da Agespisa, José Augusto Nunes, conhecido como Zé Augusto, afirmou que a direção vai buscar ajuda da bancada federal e do governo do Estado para tentar elastecer o prazo das dívidas da empresa junto ao Governo Federal que chegam a R$ 1,12 bilhão, sendo na maioria débitos com FGTS e INSS. Com isso, a empresa espera ser excluída do CAUC (Cadastro Único de Convênios) e se habilitar a contrair empréstimos e assinar convênios para novos investimentos. Zé Augusto quer fazer uma gestão contemporizadora sem confrontar com diretoria ou servidores e buscando uma renegociação da concessão do abastecimento de água com a Prefeitura de Teresina. A empresa vem descumprindo o contrato assinado com a Prefeitura e deve se adequar para manter a concessão. Por outro lado, a Agespisa adotou um sistema de monitoramento de ações que será feita a cada 15 dias. A presidência estipulou metas que serão cobradas e apresentadas ao governo e aos parceiros.

DP – E por que uma medida desta natureza não foi feita antes para negociar os valores e o prazo, possibilitando mais investimentos em saneamento e abastecimento?
ZA – Em nenhum momento, a Agespisa deixou de receber recursos federais. Desde a época do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, tornou flexível algumas exigências em relação as certidões. Aí a Agespisa, assim como as outras companhias, recebe recursos do Governo Federal. A Agespisa tem contratado com a Caixa Econômica Federal ou repassado, por termo de compromisso, via Codevasf e Funasa algo próximo a R$ 508 milhões, referente a esgoto e a água. Antes não preocupava tanto, agora precisamos de um aporte maior de recursos. Agora chegou a necessidade e existe no Governo Federal muitos recursos para saneamento básico, sobretudo, para esgoto. Está na hora da Agespisa regularizar a sua situação. O Governador Wilson Martins está atento para isso e precisa de mais recursos. Existe um déficit grande, não é o financeiro, é o operacional, sobretudo em esgoto na cidade de Teresina. Se tem um déficit de água, tem muito mais de esgoto. Precisamos estar fora do CAUC (Cadastro de Único de Convênios), com certidão positiva com efeito negativo, para poder alcançar estes recursos com maior facilidade e alcançar atender a demanda do povo de Teresina.

DP – Quando o governador Wilson Martins nomeou Antônio Filho, para presidente da Agespisa, deu carta branca para ele gerir. E, agora, o senhor vai nesta mesma condição, qual vai ser o diferencial para melhorar a gestão da empresa?
ZA – Eu tenho o apoio do governador, mas meus poderes são limitados. Primeiro pela questão financeira, depois por uma questão do estado. Vamos buscar um diálogo com todos, os servidores, os diretores, e não é difícil buscar o entendimento. É preciso que todos compreendam, que a Agespisa não é apenas um órgão pagador de salário. É preciso que todos nós unidos demonstremos responsabilidade e compromisso com o social. Se não conseguirmos cumprir as metas e levar esgoto e água para o povo do Piauí, não adianta e não tem razão da Agespisa existir, por que esta é a função dela. Não adianta puxar a corda para um lado. O servidor puxando para um lado e a diretoria puxando para outro, senão a empresa vai ser liquidada. O que precisa é uma união de esforço. E é isso que vamos buscar. É isso que o povo quer. E, certamente, vamos alcançar e a Agespisa tem que mostrar o serviço.
A Prefeitura de Teresina ameaça romper o contrato de delegação com toda razão, porque é titular e não tem havido o cumprimento das exigências. Conversamos com o prefeito Firmino Filho e vamos buscar um ponto comum. Vamos fazer o que tem que ser feito. Se possível, vamos dilatar os prazos. Vamos buscar um ponto comum para o entendime

Fonte: Diário do Povo
Veja mais: http://www.diariodopovo-pi.com.br/VerNoticia.aspx?id=17683

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