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Bancos buscam saída para evitar quebra das empreiteiras

Desdobramentos da Lava Jato levam grandes bancos a buscarem uma solução para evitar que a crise acabe por levar a um calote de proporções sem precedentes no sistema financeiro nacional; a ideia de barrar novos empréstimos permanece, mas as instituições financeiras vêm buscando soluções para evitar que empreiteiras investigadas como Odebrecht e Andrade Gutierrez, que possuem uma dívida altíssima, acabem na bancarrota; renegociação de prazos e alívio da pressão nos contratos prestes a vencer são algumas das alternativas analisadas.

Os desdobramentos da Operação Lava Jato, que investiga casos de desvios e corrupção em contratos da Petrobras, têm levado os grandes bancos a buscar uma solução para evitar que a crise acabe por levar a um calote de proporções sem precedentes no sistema financeiro nacional. A ideia de barrar novos empréstimos permanece, mas as instituições financeiras vêm buscando soluções para evitar que empreiteiras como Odebrecht e Andrade Gutierrez, que possuem uma dívida altíssima, acabem na bancarrota.

Segundo matéria publicada pelo jornal Valor Econômico, os bancos avaliam que é necessário que as construtoras mantenham um mínimo de liquidez até que se reorganizem. Segundo executivos destas instituições financeiras escutados pela reportagem, “as companhias precisarão vender ativos, desistir de novos projetos e até devolver concessões que ainda não haviam obtido financiamento”. Na semana passada, Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Techint desistiram do contrato de montagem eletromecânica da usina de Angra 3, alegando atrasos da Eletronuclear nos pagamentos, o que já indica um reposicionamento destas empresas frente ao cenário atual.

Projetos já em andamento e que estavam com financiamentos contratados estão sendo acompanhados de perto e com muito mais rigor, apesar de não terem seu limite de crédito revisto. Em alguns casos, teriam sido adicionadas aos contratos cláusulas que possibilitam o vencimento antecipado caso a empresa seja condenada por corrupção. A expectativa é que este novo adicional ajudaria na concessão de crédito a estas empresas de maneira a evitar quebradeira. Em muitos casos também foram renovados os do tipo “standstill”, quando os cobradores aliviam a pressão sobre os contratos prestes a vencer.

Fonte. http://www.brasil247.com/pt/247/economia/193383/Bancos-buscam-solu%C3%A7%C3%A3o-para-evitar-quebra-de-construtoras.htm

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