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Impasse entre Pará de Minas e Copasa está longe do fim

O entrave que já dura mais de cinco anos entre a prefeitura de Pará de Minas, município no Centro-Oeste mineiro, e a Companhia de Saneamento do Estado (Copasa) ganhou novos capítulos com um embate judicial, o que agravou ainda mais a situação de calamidade em que vive o serviço de abastecimento de água da cidade.

Após comemorar a homologação do Grupo Águas do Brasil, em fevereiro deste ano, para assumir os serviços de abastecimento de água e esgoto sanitário na cidade, o prefeito de Pará de Minas, Antônio Júlio (PMDB), foi surpreendido com uma ação judicial da Copasa, exigindo o pagamento de indenização no valor de R$ 185 milhões pelo cancelamento do contrato. A companhia conseguiu também, no Tribunal de Justiça de Minas (TJMG), a proibição para que o Grupo Águas do Brasil assumisse de vez o serviço na cidade.

“A Copasa, assim como a gestão anterior, está colocando interesses econômicos à frente da população. A prefeitura não tem como pagar esse valor exigido pela empresa”, declarou.

O prefeito aguarda agora o julgamento do recurso ajuizado pela prefeitura, que pede a liberação para que a nova empresa de abastecimento comece os trabalhos na cidade. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) concedeu parecer favorável ao município, entendendo que a solicitação da Copasa não impede o Grupo Águas do Brasil de assumir os trabalhos em Pará de Minas. “Nos 35 anos em que atuou aqui na cidade, a Copasa foi incapaz de construir um reservatório. Se a nova empresa não começar a atuar, vamos entrar em colapso em pouco tempo”, alertou Antônio Júlio.

Fonte: O Tempo

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