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Inadimplência nas contas do Codau chega a R$ 3 milhões

Principal devedor do Codau em termos de valores financeiros é o setor comercial. O número de inadimplentes está aumentando e, conforme dados repassados pela autarquia, de janeiro a maio deste ano foi emitido um montante de 510 mil faturas. Neste universo, 9,17% estão inadimplentes. Em muitos casos há duas ou três contas em atraso em um mesmo imóvel. O cálculo do acumulado das dívidas ultrapassa R$3 milhões.

De acordo com o presidente do Codau, Luiz Guaritá Neto, em números, os consumidores comuns são os que mais devem, mas em valor financeiro o comércio está devendo mais. “Estamos passando por crise financeira no país e isso reflete no pagamento de serviços como saneamento, e por isso, esse ano, estamos com a inadimplência dez vezes maior que a média do ano passado e estamos tomando providências drásticas”, explica.

De janeiro a julho/2015 foram realizados 7.613 cortes e no mesmo período foram religados 6.784 hidrômetros. Ou seja, os procedimentos de corte proporcionaram boa recuperação de crédito. Contudo, é importante destacar que o corte somente é feito depois de dois avisos emitidos pela autarquia. No primeiro aviso, quando o consumidor está com um mês de atraso da conta, observa-se uma inadimplência de 24,85%. Avaliando os dados de 2014 (jan/dez), o Codau registrou uma inadimplência menor que 1% na média geral dos 12 meses, enquanto que este ano, em cinco meses, já são mais de 9% de inadimplentes com atraso superior a um mês.

Luiz Neto explica que um em cada quatro consumidores não paga a conta no primeiro mês. Por isso, está em avaliação com o departamento jurídico uma forma de colocar o nome dos devedores no sistema do SPC. “Esses números da inadimplência inviabilizam o orçamento do Codau. E, além disso, é importante destacar que a partir do momento em que as pessoas não pagam, prejudicam aquelas que estão em dia, pois o sistema não se paga”, explica Luiz Neto, lembrando que o procedimento de corte foi intensificado para acelerar a recuperação de crédito e antecipado de 60 dias para 45 dias de atraso.

O presidente lembra ainda que pelo país outras empresas de saneamento já realizaram diversos reajustes tarifários no mesmo ano para conseguir manter o serviço. O Codau fez um reajuste extraordinário em abril e Luiz Neto garante que outro, desta natureza, não será aplicado.

Fonte: http://jmonline.com.br/novo/?noticias,1,GERAL,113759

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