Na ocasião, ele afirmou que a Prefeitura não irá esperar a resolução do processo de recuperação judicial da CAB Ambiental – proprietária da CAB Cuiabá – e que a contratação da empresa de consultoria é uma das medidas prevista em um plano emergencial para resolver o problema de abastecimento da Capital.
“Não vamos esperar o processo de recuperação judicial da CAB Ambiental, dona da CAB Cuiabá. Iremos agir já”, disse.
Segundo o prefeito da capital, a população não pode pagar e sofrer por causa dos problemas financeiros da CAB Cuiabá.
“Não dá para esperar mais seis meses até que se chegue a uma solução para a CAB. Se preciso for, vou tomar de volta o contrato de concessão e entregá-lo a outro grupo interessado em fazer esse serviço”
“Não dá para esperar mais seis meses até que se chegue a uma solução para a CAB. Se preciso for, vou tomar de volta o contrato de concessão e entregá-lo a outro grupo interessado em fazer esse serviço”, disse Mendes.
O prefeito explicou que o plano de abastecimento a ser feito pela empresa contratada pela Prefeitura terá que ser cumprido pela empresa que irá a cuidar do abastecimento de água na Capital.
“Quem assumir o abastecimento de água em Cuiabá terá que cumpri-lo à risca, conforme o contrato a ser feito”, afirmou.
Problema frequente
Na tarde de terça-feira (1º), o prefeito Mauro Mendes recebeu representantes de moradores dos bairros Jardim Nova Esperança e Industriário I e II, localizados no extremo Sul da capital.
Eles foram apelar ao prefeito da capital para interceder junto à CAB Cuiabá e ajudar a resolver o problema da falta d’água que se arrasta há meses.
Além da irregularidade no abastecimento, segundo os representantes, quando chega até as residências, a água não tem pressão suficiente para “subir” até os reservatórios. Por causa disso, alguns moradores precisaram comprar bombas.
“A conta da CAB vem todos os meses sem falta, mas a água, só de vez em quando e fraca. Meu gasto com energia quase dobrou porque tive que comprar uma bomba”, contou Sebastião Cruz, morador do Jardim Industriário II.
Outra denúncia feita pelos representantes dos moradores é que a CAB desativou dois poços que existem na região, agravando ainda mais a situação.
“Quando os dois poços estavam funcionando, o problema de abastecimento praticamente não existia”, disse Jonas Aparecido Sobrinho, morador do Jardim Nova Esperança.