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Polícia Federal e MPF podem entrar no caso Águas de Palhoça

( Palhoça – SC ) A repercussão do caso Águas de Palhoça em todo o Estado de Santa Catarina, fez com que o GAECO iniciasse uma varredura em todos os contratos da empresa RAIZ SOLUÇÕES (SANSYS) dentro e fora do Estado.

Na semana passada, o pedido do MP para que os contratos fora do Estado de SC também fossem apurados, fez com que o envolvimento da Polícia Federa e do Ministério Público Federal aconteça. Ao que parece, os dois órgãos já foram acionados, e devem estar juntos com o GAECO, Ministério Público e Polícia Civil, investigando mais minusciosamente os contratos e as empresas que assinaram contrato com os investigados.

Assim,os contratos de concessão de saneamento no Estado de Santa Catarina, e em alguns Estados do Brasil, passarão por investigações.

Após o bloqueio judicial de todos os bens dos envolvidos, solicitado pela Justiça no mês passado, não se descarta a possibilidade do pedido de guarda dos passaportes, para que nenhum deles deixem o país, enquanto as investigações continuarem. Este é um expediente comum, quando se trata de situações como as vividas na cidade de Palhoça.

SAIBA MAIS

JUSTIÇA DECRETA INDISPONIBILIDADE DE BENS DE SEIS PESSOAS E UMA EMPRESA. OPERAÇÃO APURA FRAUDES EM LICITAÇÕES

A Justiça de Santa Catarina bloqueou na quinta-feira (19) os bens dos envovidos na operação ‘Águas de Palhoça’, que denunciou seis pessoas suspeitas de fraudes em licitações públicas no município da Grande Florianópolis. A liminar judicial decreta a indisponibilidade dos bens, que somam R$ 1,1 milhão.

Conforme o Tribunal de Justiça, ficaram indisponíveis os bens de Carlos Alberto Fernandes, o Neno; Carlos Alberto Fernantes Júnior, o Caco; Luiz Fernando Oliveira da Silva, o Dentinho; Allan Pyetro de Melo de Souza; Janaina de Farias; Fábio Ribeirete Silva; e da empresa Raiz Soluções Inteligentes Ltda. O documento judicial afirma que a medida visa o ressarcimento dos cofres públicos e também a reserva de recursos para a aplicação de eventuais verbas públicas.

A operação ‘Águas de Palhoça’ foi realizada pelo Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), força-tarefa formada pelo Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar, Secretaria da Fazenda e Polícia Rodoviária Estadual, no dia 15 de julho deste ano.

A investigação apurou irregularidades na gestão de contratos na autarquia da empresa Águas de Palhoça, que resultou na prisão do ex-secretário de Governo do município, Carlos Alberto Fernandes Júnior. Junto com ele, foram presas mais três pessoas. Eles foram encaminhados para a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Florianópolis, e chegaram a passar a noite na cadeia, mas conseguirem um habeas corpus para responder em liberdade.

Após denúncia realizada pelo Ministério Público de Santa Catarina , os deputados protocolaram o pedido de abertura de uma CPI para investigar o caso.

Fonte e Agradecimentos : http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2013/12/justica-bloqueia-bens-de-envolvidos-na-operacao-aguas-de-palhoca.html

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