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Reunião discute criação da CPI Popular da Caema

Imperatriz – A primeira reunião para discutir a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), de iniciativa popular foi realizada nessa quarta-feira (27) na galeria da Câmara Municipal de Imperatriz.

De acordo com o vereador Carlos Hermes Ferreira da Cruz (PCdoB), “é preciso investigar o grave problema de abastecimento de água que atinge milhares de moradores dos bairros de Imperatriz”. Ele ilustra que os moradores dos bairros Sanharo, Parque Santa Lúcia, Parque das Mangueiras, Parque Airton Senna, Vila Nova, Parque Alvorada e Vilinha sofrem com a escassez de água potável.

Segundo ele, participaram da reunião o delegado sindical Jurandir Oliveira, do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão (STIU-MA); Antônio Marcos, da Associação de Moradores da Vila Davi II; Dina Dora, da Associação de Moradores do Parque Alvorada  II; Ademir Júnior, Jailsin Santos e Willian Allef, da Associação de Moradores do Parque Anhanguera, e Ismael Pereira, da Associação de Moradores da Vila Zenira.

O vereador Aurélio Gomes (PT) informou ainda que durante a reunião foi elaborado um relatório que será enviado ao Ministério Público e a Defensoria Pública do Maranhão. “Marcamos uma nova e ampliada reunião para o próximo dia 3 aqui na Câmara Municipal”, disse.

Hermes considerou positiva a primeira reunião e reiterou convite aos representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública para definir a criação da CPI Popular da Caema, em Imperatriz. “Temos um contrato da Prefeitura Municipal celebrado com a Caema que prevê, desde a década de 70 até 2022, a concessão para essa estatal explorar a parte de abastecimento de água em Imperatriz”, diz ele.

Porém, observa que esse fornecimento de água potável é feito regularmente apenas na região central da cidade, sendo que os bairros estão completamente abandonados, sem a expansão da rede de distribuição devido à falta de investimentos da estatal em Imperatriz. “Existem mais de 68 mil ligações da Caema, em Imperatriz, cujo faturamento médio deve girar em torno de R$ 3,5 milhões, incluindo a taxa de inadimplência”, concluiu. [Da Assimp]

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