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Sabesp inicia a substituição de redes de abastecimento de água

Serão substituídas as redes de abastecimento de água antigas nos bairros da capital e de municípios atendidos pela empresa na Região Metropolitana de São Paulo, no interior e litoral

A Sabesp deu início à troca de redes antigas de água nos bairros da capital e de municípios atendidos pela empresa na Região Metropolitana de São Paulo, no interior e litoral.

Neste ano, estão previstas 29 grandes obras. Já para 2018 serão mais 18 intervenções desse tipo, com um investimento total de R$ 919,7 milhões. O pacote inclui a substituição das tubulações mais antigas e diversas outras ações, como instalação de equipamentos de volume, válvulas redutoras de pressão (VRPs) e unidades de bombeamento, além da adequação de setores de abastecimento – o que pode gerar a construção de um reservatório ou a transferência do abastecimento de parte do bairro para outro setor.

Serão substituídos 685 km de tubos com o uso de tecnologia de ponta, ao longo de 2017 e 2018. Haverá também a instalação de 280 km de novas tubulações.

Os investimentos são financiados pela Jica (Agência de Cooperação Internacional do Japão), país que é referência mundial em redução de perdas e que trabalha com a Sabesp desde 2007 no intercâmbio de conhecimento e tecnologia. A companhia realiza anualmente a substituição de redes antigas, mas o empréstimo japonês vai acelerar o ritmo das ações com o objetivo de reduzir o índice de perdas de água.

As obras já começaram na Vila Matilde e em Artur Alvim, na zona leste de São Paulo. As próximas áreas beneficiadas serão Casa Verde, Jaraguá e Tucuruvi, na zona norte paulistana. Os editais de contratação já foram publicados. Na sequência virão Jabaquara, Morumbi, Butantã, Vila Mariana, Vila Romana e Mooca, também na capital, e cidades como Osasco e Mairiporã. O interior e o litoral terão os cronogramas definidos em breve.

Tecnologia de ponta

A Sabesp está utilizando na região da Vila Matilde e Artur Alvim uma tecnologia de ponta chamada “pipe bursting”, uma espécie de “moedor de tubo”. A empresa abre dois buracos na rua, com uma distância razoável entre eles, que pode ser de 100 metros, por exemplo. Uma broca é inserida em um dos buracos e vai passando por dentro do tubo antigo, que nessas áreas é de ferro fundido.
A broca “tritura” o tubo de ferro e, logo atrás dela, vai puxando o cano novo, de PEAD (um superplástico). A broca é retirada no buraco seguinte e a rede de PEAD já fica instalada.

Foto: UKSTT

Fonte: Sabesp

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