Em audiência pública convocada pela Câmara de Vereadores de Londrina na noite desta quarta-feira (12), a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) demonstrou interesse em permanecer atuando na cidade. A concessão dos serviços à Sanepar foi feita em 1973 e vigorou pelo período de 30 anos, até 2003. Desde 2004 as atividades da empresa são mantidas em Londrina por meio de contratos precários.
Na ocasião, a Sanepar apresentou uma série de dados sobre a atuação da empresa em Londrina, além de informações referente aos investimentos programados para a cidade e uma breve justificativa dos valores pagos pela população.
“A topografia irregular existente em Londrina pesa de forma negativa para a Sanepar, já que, com o desnível geométrico que existe do Rio Tibagi até o centro da cidade, existe um grande custo de operação com energia elétrica. As bombas precisam fazer muita força para conseguir superar esse desnível e isso gasta muita energia. São termos técnicos que muitas pessoas desconhecem. A Sanepar arrecada muito, mas também custa muito operar e manter um serviço como o que nós temos hoje em Londrina”, afirmou a gerente de planejamento estratégico da Sanepar, Cristiane Shwanka.
Embora a apresentação dos dados feita pela Sanepar denotem “pouco lucro” na operação em Londrina, Cristiane afirmou que a Companhia gostaria de ter um “casamento perpétuo” com o município.
“Temos obrigações financeiras contraídas para além do possível fim do contrato de concessão com a cidade de Londrina. Se hoje nós encerrássemos o contrato, teríamos R$140 milhões de reais em dívidas decorrentes de todos os investimentos feitos na cidade. Ficaríamos até 2033 pagando as contratações que fizemos para conseguir garantir o serviço”, afirmou Cristiane.
Recentemente o prefeito Alexandre Kireeff sinalizou a possibilidade de firmar um novo contrato com a Sanepar, novamente por 30 anos, também defendeu as possibilidades de licitar ou municipalizar o serviço.
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