saneamento basico

Sistema Alto Tietê tem 13ª alta consecutiva e vai a 32,7%

A pluviometria deste domingo é de 0,1 mm. No ano passado, nesta mesma data, o sistema operava com 18,3%.

O volume de armazenamento do Sistema Alto Tietê registra neste domingo (28) sua 13ª elevação consecutiva. De acordo com os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o sistema está com 32,7%. Já a pluviometria deste domingo é de 0,1 mm.

A pluviometria acumulada em fevereiro está em 172,3 mm e a média histórica do mês é de 194,4 mm. Na mesma data do ano passado, o sistema estava com 18,3% do volume armazenado e a pluviometria acumulada já estava em 304,0 mm.

Região Metropolitana
A Sabesp informou que o volume operacional de água armazenada nos reservatórios da Região Metropolitana de São Paulo atingiu na segunda-feira (22) o índice de 50,5% da capacidade total representa mais de 943 bilhões de litros, contabilizando as reservas técnicas. No dia 22 de fevereiro de 2015, esse total era de 409 bilhões de litros, representando cerca de 22% da capacidade do sistema. Ainda de acordo com a Sabesp, isso significa que as represas hoje contam com 534 bilhões de litros a mais, ou seja, mais de duas vezes a quantidade armazenada há um ano.

A companhia ainda informou que como o período de chuvas ainda deve se estender até março, o que pode garantir um reforço ainda maior para as represas antes de começar o período de estiagem. No início do período seco do ano passado, no começo do mês de abril, o volume operacional era de aproximadamente 590 bilhões de litros, cerca de 32% do total.

Ainda de acordo com a Sabesp, essa recuperação dos mananciais tem possibilitado que a concessionária vá gradualmente ampliando a produção de água ofertada à Grande São Paulo, que já está próxima de 60 m3/s. Antes da seca recorde de 2014/15, essa produção era de cerca de 70 m3/s e no auge da crise caiu para pouco mais de 50 m3/s. “Desde o mês de dezembro de 2015, a Sabesp também vem diminuindo os horários de redução de pressão, que hoje estão basicamente concentrados nos períodos da noite e madrugada”, informou a companhia.

Chuva em 2015
Ao longo de 2015 o volume de chuvas armazenado nas represas que integram o Sistema Alto Tietê superou a média histórica para o ano em 13%. Choveu 1.619,6 milímetros, enquanto que a estimativa era que chovesse 1.432,3 milímetros. Dezembro terminou com 26,4% mais chuva do que a média histórica. Neste mês choveu 243,8 mm e o esperado era de 192,8 mm.

Novembro terminou com chuva 64% superior à média histórica. O mês de outubro acabou sem que as chuvas atingissem a média história. Ao longo do mês choveu 94,5 mm, 82,2% da média histórica de 115 milímetros.

Em setembro choveu o dobro do esperado para o mês no Alto Tietê. Segundo a Sabesp, a pluviometria acumulada foi de 170,2 mm, 108% superior à média histórica. Após 40 dias em queda, o índice dos reservatórios voltou a subir no dia 8. A média histórica foi superada no dia 9 de setembro, quando, em apenas um dia, choveu 57,3 mm. Esta foi a maior chuva do ano.

As chuvas de agosto foram 49% menores do que o esperado. A pluviometria acumulada ficou em 18,6 mm, quando a média histórica é de 36,7 mm.

Julho chegou ao fim com uma pluviometria 16,6% maior do que a média histórica para o mês, segundo os dados da Sabesp. A pluviometria foi de 57,4 mm e a média histórica para o mês era de 49,2 mm.

Em junho choveu menos do que a média histórica. A pluviometria acumulada no mês foi 31,1% menor do que a média histórica, que é de 55,5 mm.

Já entre fevereiro e maio choveu mais do que a média histórica. Antes de junho, o índice foi inferior à média apenas em janeiro, quando a pluviometria foi 58,7% menor do que a média histórica.

O sistema
Desde dezembro de 2013, a água da região é utilizada para abastecer parte dos moradores antes atendidos pelo Cantareira em bairros como Penha, Cangaíba, Vila Formosa, Vila Maria e parte da Mooca.

Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a população atendida pelo sistema saltou de 3,8 milhões de pessoas para 5 milhões. Um ano depois de começar a ser usado como reforço do Cantareira, em dezembro de 2014, o sistema chegou a operar com apenas 4,2% da capacidade. O volume das represas aumentou do início do ano até maio, quando atingiu o pico de 2015 de 23,3% no dia 14. Desde então tem sofrido sucessivas quedas.

Fonte: G1
Foto: Maiara Barbosa / G1

Últimas Notícias: