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Vereadores de Cuiabá defendem fim do contrato com CAB

A insatisfação da população com os serviços prestados pela CAB Cuiabá  ecoou na Câmara Municipal. Revoltados com os pedidos de aumento na tarifa de água e cobrança de taxa de esgoto em 90% em toda cidade, alguns vereadores querem o fim do contrato com a concessionária.
Há menos de 6 meses para o fim do prazo para a universalização da água, o ritmo de expansão da rede é lento.Vereador pelo PSC, Oséas Machado puxou o coro na semana passada.
Da tribuna, o parlamentar relatou que no bairro onde mora, Osmar Cabral, os moradores estão pagando caro para receber água, porém recebem apenas vento. “Estamos pagando caro para ter água, mas recebemos ar. Você abre a torneira e vem muito ar e a conta vai lá em cima”, denunciou o vereador.
Toninho de Souza (PSD), que foi presidente da CPI da Máfia da Seca na legislatura passada, reforçou as críticas e assinalou que Agência Municipal de Água e Esgotamento Sanitário (Amaes) tem motivos de sobra para romper o contrato com a Cab.
“A CAB tomou uma medida absurda de aumentar a taxa de esgoto para 90% na conta de água, inclusive em bairros que não possuem rede de esgoto. A Cab não deu conta de levar água onde contratualmente tinha a obrigação. Não mexeu um metro sequer na rede de esgoto e quer aumentar a taxa de um serviço que ela nem fez. Então, diante de tudo isso, estamos exigindo que a Amaes determine o rompimento do contrato”, disparou Toninho.
Aos interlocutores, o prefeito Mauro Mendes (PSB) admite que pelo andar da carruagem a CAB não conseguirá cumprir o prazo de levar água para todas as residências na capital, que se encerra no dia 16 de abril. O chefe do Executivo Cuiabano promete multar e agir com rigor com a concessionária, embora esteja refém da autonomia da Amaes.
Fonte: Olhar Direto
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