O vice-procurador Eleitoral do Ministério Público Federal (MPF), Eugênio José Guilherme de Aragão, concorda com a cassação do prefeito de Palhoça, Camilo Martins. O político será julgado e pode perder o cargo por envolvimento no caso Águas de Palhoça, que calcula mais de R$ 10 milhões em desvio de verba.
Um ofício expedido no último dia 06 pelo vice-procurador do MPF alega que “ainda que os atos ilícitos em questão tenham sido anteriores ao período crítico da campanha eleitoral, não está desclassificada a prática de abuso de poder”.
Procurado pela reportagem, o prefeito Camilo afirma não estar em pauta o assunto e limitou-se a dizer que aguarda pelo julgamento do processo, ainda sem data.
— O parecer é natural, agora temos que aguardar — responde o prefeito, que não quis detalhar mais o assunto.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Assembleia Legislativa, no ano passado, concluiu que houve irregularidades na terceirização do abastecimento de água da cidade e na contratação de empresas.