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Instituições de abastecimento de água aplicam boas práticas no saneamento

Saneamento básico e gestão de recursos hídricos são temas que se complementam

Mudanças recentes no cenário nacional trazem à tona estes assuntos, tão essenciais para o desenvolvimento planejado das cidades e a qualidade de vida da população.

Dentro da composição de Comitês de Bacias Hidrográficas ocorre a representatividade por meio de segmentos como população, usuários de água e poder público. Nos últimos anos, ações de engajamento executam boas práticas nessas áreas de relevante interesse.

Neste caminho, o Comitê da Bacia do Rio Urussanga, no Sul de Santa Catarina, estimula e acompanha a atuação de organizações membros. Usuários de água que prestam serviços de abastecimento público desenvolvem atividades nos municípios inseridos no território da bacia hidrográfica.


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Redução de perdas no setor público

Dos dez municípios inseridos nesta bacia, Cocal do Sul e Morro da Fumaça são os únicos que possuem abrangência com área total. O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (SAMAE) de Cocal do Sul atende mais de 6,5 mil consumidores. As captações, superficiais e subterrâneas, são os pontos de origem para um volume médio de água tratada de 100 mil m³ ao mês.

O volume médio de consumo é de 63 mil m³ ao mês. Deste montante, o segmento residencial utiliza o equivalente a 82% de toda a água tratada. Outros setores que usam são comerciais, industriais e aviários. Neste município não existe coleta e tratamento coletivo, apenas individual que abrange mais de 85% e é exigido e fiscalizado pela Fundação de Meio Ambiente. Na Autarquia, redução de perdas, conscientização sobre o uso e educação ambiental são ações de destaque relacionadas ao bom uso dos recursos hídricos.

Com quase dois anos de atuação, o SAMAE de Morro da Fumaça possui mais de 5 mil ligações ativas e outras 6 mil na área de economia. Com duas estações de tratamento de água e captações feitas em rios e córregos, a média mensal de quantidade de água tratada e consumida é de quase 68 mil m³. O segmento que mais consome é o residencial com 76%, seguido das indústrias com 16%, comércio com 5% e órgãos públicos com 1%. Sistemas de esgotamento sanitário foram implantados e estão em funcionamento em apenas cinco loteamentos. No restante do município, os sistemas são individuais.

Plano de Saneamento

Um processo de revisão do Plano de Saneamento alinha projetos de reservação, redução de perdas, captações em outros locais e preservação de nascentes. Durante a estiagem, a setorização do município com macromedidores e um sistema de monitoramento por sistemas de telemetria e georreferenciamento controlou vazões e vazamentos nas redes de distribuição.

O modelo resultou na diminuição de perdas de água de 45% para 23%. Além disso, o investimento em uma estação de tratamento de água moderna e automatizada reduziu as perdas em retrolavagem de filtros e decantadores. As ações também contribuíram para a redução do volume de captação dos rios, resultando em benefícios para o meio ambiente e diminuição no uso de energia elétrica.

Fonte: Sul Notícias.


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