saneamento basico

Baixas temperaturas aumentam o risco de vazamento de água por descarga

O frio durante o inverno exige maior atenção na manutenção de descargas sanitárias por causa do risco de ressecamento da borracha que faz a vedação das válvulas de acionamento. Os microvazamentos podem passar despercebidos, mas causam desperdício de água.

– PASSO A PASSO: Como economizar água descobrindo vazamento na válvula de descarga

Um filete de água desperdiçado pelo vaso sanitário causa desperdício de 144 litros diariamente, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda que cada pessoa use 110 litros de água/dia.

Segundo fabricante de itens para banheiros, as vendas de anéis de vedação das válvulas de parede e de caixas acopladas aumentam 17%, em média, nos meses de julho e agosto. Por isso, o período de temperaturas mais baixas é ideal para fazer a manutenção dos reparos.

Especialistas ouvidos pelo G1 garantem: o conserto é simples e pode ser feito sem “quebra-quebra” da parede. Quem mora em apartamentos pode consultar o síndico ou zelador do prédio, porque o condomínio também pode fazer o serviço. Se este não for o caso, o ideal é chamar um encanador para checar se toda a peça precisa ser trocada.

Segundo o diretor comercial da Censi Hidrossanitários, Leandro Censi, o ressecamento da borracha é comum, mas é preciso ficar atento ao material usado na fabricação. Alguns fabricantes usam o PVC, que é um plástico e resseca em 1 ano e meio.

As melhores opções são os anéis de borracha nitrílica, a mais vendida e com vida útil entre três e cinco anos, ou de silicone, com durabilidade de 10 anos. Em média, é possível encontrar kits da borracha por cerca de R$ 8. Já as de silicone, o valor é de R$ 16. Segundo o especialista, o investimento nas opções de silicone tem maior custo benefício por causa da qualidade e durabilidade.

Outras dicas para troca da borracha da válvula de descarga

– Feche o registro geral do banheiro, ou da própria válvula de descarga (se tiver registro integrado), para evitar que a válvula de descarga dispare após o seu conserto.

– Observe o estado do parafuso injetor no lugar. Se estiver corroído, substitua por um novo disponível no mercado.

– A guarnição é responsável pelo movimento do êmbolo. Portanto, não deverá ter folga para evitar que a água escape em volta da guarnição dentro da válvula, nem estar muito justa para não travar o êmbolo. O ideal é fazer o polimento e lubrificar internamente a válvula

– O vazamento em forma de filete pode ser provocado pela guarnição menor da tampa frontal, que poderá esmagar ou rachar no momento do aperto final da tampa frontal. A sede da válvula de descarga pode ficar corroída ou gasta, o que é comum em válvulas de descarga antigas.

– O vazamento pelo azulejo é provocado pela folga na vedação do eixo acionador. Com a tampa frontal desmontada, separe o eixo acionador, retire a bucha da tampa (parafuso sextavado que se encontra dentro da tampa frontal, atrás da mola). Com uma ferramenta pontiaguda, retire o barbante ou gaxeta, limpe bem o local e coloque no lugar o anel de borracha. Não se esqueça de lubrificar o eixo acionador.

– Se a válvula de descarga estiver travada, é importante fazer um polimento no sentido de fora para dentro no interior da válvula de descarga. Limpe os resíduos e enxugue o interior da válvula de descarga com um pano. Em seguida, passe com o dedo uma camada de lubrificante.

Observe se o aperto da guarnição do êmbolo foi feito corretamente, e se, após o aperto, ela não ficou fora do centro. Lubrifique em volta da guarnição do embolo e recoloque o embolo dentro da válvula de descarga, fazendo o movimento para dentro e para fora, certificando-se de que a peça deslize suavemente.

 

 

Fonte: G1

Últimas Notícias:
Gerenciando Montanhas Lodo

Gerenciando Montanhas de Lodo: O que Pequim Pode Aprender com o Brasil

As lutas do Rio com lodo ilustram graficamente os problemas de água, energia e resíduos interligados que enfrentam as cidades em expansão do mundo, que já possuem mais de metade da humanidade. À medida que essas cidades continuam a crescer, elas gerarão um aumento de 55% na demanda global por água até 2050 e enfatizam a capacidade dos sistemas de gerenciamento de águas residuais.

Leia mais »