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BNDES começa a desenhar concessão de saneamento no interior de Alagoas

BNDES anunciou que já começou os trabalhos de estruturação das concessões dos serviços de água e esgoto em dois blocos de cidades de Alagoas.

 

Em setembro de 2020, a concessão do saneamento de 13 municípios da região metropolitana de Maceió foi a primeira a ir a leilão após a aprovação do novo marco regulatório do setor.

O interesse pela licitação da região metropolitana chamou a atenção, resultando em outorgas de R$ 2 bilhões para o governo alagoano. A BRK Ambiental, maior operadora privada do País, levou a concessão.

Agora, com a concessão de mais dois blocos, a ideia é conceder os serviços de água e esgoto em todo o Estado. A Casal, estatal de saneamento de Alagoas, seguirá controlada pelo governo atuando na captação e no tratamento da água. Os operadores privados ficarão responsáveis pela distribuição de água, coleta e tratamento de esgoto.

O projeto da região metropolitana de Maceió exigirá investimentos em obras de cerca de R$ 2,6 bilhões. Uma previsão inicial do BNDES estimou os investimentos em obras, nos dois blocos somados, em R$ 3 bilhões, mas os valores estão em revisão. Em nota divulgada nesta sexta, o banco de fomento ressaltou que “ainda construirá o modelo para definir metas de desempenhos, prazos e investimentos necessários a universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário na região”.

 

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Um dos blocos abrange as regiões do sertão e parte do agreste de Alagoas, com 48 municípios. O outro bloco engloba a região leste e também parte do agreste, com outros 40 municípios. A população que mora nessas 88 cidades é de cerca de 2,2 milhões de pessoas.

O desenho final dos projetos dependerá também da adesão das prefeituras. Os municípios precisam aprovar legalmente sua inclusão nos blocos. No projeto do Estado do Rio, por exemplo, o BNDES estruturou a concessão para abranger todos os 64 municípios atualmente atendidos pela Cedae, a estatal fluminense de saneamento. No fim das contas, 35 aderiram. A diferença não inviabilizou o projeto, porque a maior parte da população atendida e dos investimentos está na região metropolitana do Rio.

Fonte: Isto É Dinheiro

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