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(CE) Estiagem ameaça espelho-d’água da lagoa Precabura

  • Geral
  • dezembro 16, 2013

Maior espelho-d´água e um dos mais importantes recursos hídricos da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), a lagoa da Precabura agoniza com a seca que assola o Ceará e já não reflete a beleza de outrora. Onde deveria haver uma vastidão de água, restaram poças ou reservas de pouco fundo ligadas umas às outras por mato alto e seco e por areia rachada.

A situação é mais visível na parte do manancial “cortada” pela rodovia CE-025, estrada que liga Fortaleza ao município do Eusébio. Nos dois lados da via, o quadro é de desolação. A magia das águas deu lugar a um cenário de aspereza. A paisagem digna de um cartão-postal hoje não passa de uma lembrança.

Com a ausência de água em abundância, os frequentadores da lagoa, principalmente pescadores, praticamente sumiram. A fartura de peixes ficou no passado. Assim, poucos arriscam a pescaria. O espelho-d´água, formado a partir do leito do rio Coaçu – um afluente do rio Cocó-, virou um imenso pasto para bovinos e equinos, que dividem espaço com carcarás e garças que matam a sede nas poças d´água. A sequidão domina a paisagem. Das árvores que proliferavam na lagoa, sobraram carnaubeiras. Mas, a resistência tem limites. A frondosidade é reduzida. O verde cedeu ao marrom sem vida.

O baixo nível das águas da lagoa está associado à persistente ausência de chuvas desde o ano passado, aliada à alta taxa de evaporação. Contudo, o criador de bovinos Rafael Costa Assunção, morador das proximidades da Precabura, diz nunca ter visto coisa igual por tanto tempo. “Dá uma tristeza olhar para a lagoa e ver tudo tão seco assim. Eu costumava pescar aqui. Mas, agora, não dá mais. Só restaram peixes bem pequenos e que podem estar contaminados. Não sei como vai ser se não voltar a chover logo“, disse.

Alerta
Não bastassem os fatores naturais a contribuírem para a atual situação do manancial, a lagoa da Precabura também sofre com o assoreamento, a retirada da mata ciliar e a ocupação por construções irregulares.

“E não é só isso. A Precabura padece, ainda, com o lançamento de lixo e esgotos sem tratamento adequado e a impermeabilização dos espaços na margem devido à construção de avenidas“, alerta o ambientalista e professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jeovah Meireles. Ele defende ações voltadas para reverter a degradação.

Para o especialista, apenas chuvas em volume significativo que proporcionem a reposição do volume de água da lagoa da Precabura não freiam a degradação do manancial, que necessita de obras de saneamento e a definição de áreas de proteção do espelho-d´água e entorno.

Outra ação importante é o plantio de árvores apropriadas para o ecossistema do local, o que concorre para se evitar a erosão. “Mas, tudo isso está inserido num contexto de políticas públicas, que, infelizmente, não são implementadas“, enfatiza.

Meireles reforça que as lagoas urbanas e costeiras são ecossistemas importantes de reserva estratégica de água doce, biodiversidade e amortecimento dos efeitos do aquecimento global.

Entretanto, a lagoa da Precabura, bem como as demais lagoas de Fortaleza e Região Metropolitana não recebem monitoramento da qualidade e volume de água.

O primeiro estudo foi suspenso em agosto de 2010 por questões administrativas, enquanto o segundo nunca foi implementado pelo fato de as águas das lagoas não serem consideradas essenciais para o consumo humano na Capital.

Fonte: Diário do Nordeste
Veja mais: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1349786

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